Pular para o conteúdo principal
Acesso Rápido
Política de Comunicação
Contato
Funcionalidades do Site
Alto Contraste
text_decrease
hdr_auto
text_increase
Portal de Notícias da UFU
Universidade Federal de Uberlândia
Texto da pesquisa
Portal de Notícias da UFU
Portal Comunica UFU
Institucional
Expediente
Editorias
Acontece na UFU
Comunica Ciência
-- Coluna de Ciência
-- Leia Cientistas
-- Rede de Divulgadores da Ciência
-- #CiênciaResponde
Educação Básica
-- Jornal Diário de Idéias
Educação Profissional e Tecnológica
Comunicados
Mídias
UFU em Imagens
UFU em Vídeos
Podcasts
Eventos
Seção Memória
Histórico de Eventos
Histórico de Jornal da UFU
Histórico de Notícias
Podcast Comunica UFU
UFU no Plural
Solicitar divulgação
Contato
Ozonioterapia no tratamento de animais
Ozonioterapia no tratamento de animais
Data de Publicação: 05/05/2009 - 05:40
Por elianemoreira@dirco.ufu.br
Ozonioterapia é aplicada nas criaturas em estado terminal e que não responderão à medicação convencional.
“Os resultados têm superado as expectativas”. A afirmação é do professor César Augusto Garcia, diretor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, referindo-se ao ozônio (O3) no tratamento de animais. A ozonioterapia, como é chamada, é utilizada em pesquisas nos animais do Hospital Veterinário que estão em fase terminal e não respondem ao tratamento convencional, mediante autorização do proprietário. A introdução da técnica no tratamento de animais começou há cinco anos na UFU, mas o professor conheceu o gás ainda em Alfenas, há 25 anos, quando era utilizado por produtores para evitar a acidificação do leite. “Os produtores borbulhavam o gás dentro do recipiente, onde era armazenado o produto. Como o ozônio é bactericida, eles evitavam que o leite ficasse azedo”, explica César. Antes de introduzir o ozônio em pesquisas, o gás foi testado pelo professor em diversas situações: conservação de alimentos, tratamento de efluentes, exterminações de insetos, ácaros e pragas, e esterilizações de ambientes e instrumentos cirúrgicos. “Para avaliarmos os resultados, fazíamos a contagem microbiológica antes e após o uso do gás, e percebíamos que a redução das bactérias era intensa”. Só a partir destas experiências que César optou pelo uso do ozônio no tratamento dos animais. Tratamento O ozônio (O3) é um gás instável, incolor, de odor metálico, com propriedades bactericida, viricida e fungicida, e é produzido a partir do oxigênio (O2) que, ao sofrer descarga elétrica dentro de um gerador, se divide produzindo duas moléculas de oxigênio atômico (O) que, por sua vez, se unem à outras moléculas de O2, transformando no ozônio. A fonte de O2 é uma ampola de oxigênio com 99,5% de pureza que alimenta um gerador de ozônio. O que sai do gerador, constituído de 5% de ozônio e 95% de oxigênio, é aplicado no animal. A aplicação do O3 pode ser sistêmica ou local, dependendo da doença. A primeira atinge todo organismo do animal e é feita por auto-hemoterapia (o sangue é retirado da jugular do animal e misturado ao ozônio e, em seguida, é aplicado novamente) e por insuflação retal (o gás é introduzido pelo reto do animal). As aplicações locais são feitas diretamente nas lesões, com o ozônio misturado a outras substâncias como água bidestilada e deionizada ou óleo de girassol, milho e oliva. A aplicação local pode ser feita também com a ajuda de um bag, saco inflável que é colocado na parte do corpo que receberá a aplicação, e ainda, peri e intravertebral, no caso de inflamações em nervos e hérnia de disco. A ozonioterapia já mostrou grandes resultados em diversas patologias como: habronemose (ocasionada pelo depósito de larvas de moscas sobre o ferimento), tumor sarcoide (comum em equinos), lesões por fungos e erlichiose canina (transmitida pelo carrapato). “Quando o animal está acometido da erlichiose, o número de plaquetas no sangue diminui consideravelmente. Percebemos que, após a primeira aplicação do ozônio, as plaquetas atingem valores superiores ao normal”, explica César Augusto. O uso do ozônio só não é aconselhável por inalação. “Quando inalado em grandes quantidades é tóxico, cancerígeno e pode provocar deformações genéticas. Por isso, todos os geradores, equipamentos utilizados na transformação do O2 em O3, devem ser utilizados em ambientes ventilados e possuir filtro destruidor dos resíduos”, esclarece o professor. Seres humanos O uso da ozonioterapia em humanos é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Isto acontece porque até hoje não existe gerador de ozônio registrado. O processo é longo e burocrático. Aliado a isso, existe a pressão de multinacionais que fabricam antibióticos. O ozônio é o maior concorrente, já que tem o mesmo efeito a custo bem inferior. Para o tratamento, são necessários apenas a ampola de oxigênio e o gerador, que custa em média R$5 mil”, destaca o professor. Isto explica também o fato do ozônio ser usado somente no tratamento de animais que não respondem mais aos antibióticos. “Como a legislação não permite o uso em humanos, nos tratamentos de rotina, por precaução não usamos em animais”.
A11y
Contrast
Text decrease
Text reset
Text increase
Política de Cookies e Política de Privacidade
REDES SOCIAIS