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Pesquisadores da UFU e UEG descobrem nova forma de parasitismo

Data de Publicação: 17/12/2013 - 05:45

Por anabeatriz@cs.ufu.br

Em 2014, trabalho será exibido na série Survivors da BBC de Londres
Renata Neiva “Imagine que a sua família foi invadida por um organismo alienígena. Um ser capaz de imitar um dos membros em todos os aspectos: forma, cheiro e até mesmo o comportamento. Imagine que ele passe a utilizar suas roupas, alimentos, casa, enfim, tudo, sem que você perceba. E que, na escassez de alimentos, o organismo ainda coma seus filhos”.  É assim que o pesquisador Kleber Del Claro, do Instituto de Biologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), explica a nova forma de parasitismo encontrada na natureza. O trabalho foi desenvolvido em parceria com Everton Tizo Pedroso, do Campus Morrinhos da Universidade Estadual de Goiás. (UEG). O estudo revela que esse tipo de comportamento ocorre entre aracnídeos sociais encontrados no cerrado. São minúsculos escorpiões que têm uma vida social semelhante à de abelhas e formigas, com formação de ninhos e castas. Neste novo modelo de relação baseada no parasitismo social, o parasita consegue romper as defesas do hospedeiro. A pesquisa, realizada durante sete anos, agora, será conhecida em todo o mundo. O estudo Social parasitism: emergence of the cuckoo strategy between pseudoscorpions foi publicado recentemente na Behavioral Ecology, considerada uma das mais renomadas revistas de Ecologia e Comportamento Animal. Em 2014, o trabalho fará parte da série Survivors, da BBC de Londres, com estreia programada para o segundo semestre. 

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