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Extensão

Instituto de Psicologia oferece oficinas de Teatro do Oprimido

Podem participar pessoas das comunidades interna e externa à UFU e as inscrições vão até sábado, 1º de setembro

Publicado em 28/08/2018 às 16:31 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:36

Oficinas ocorrem no bloco 2C do Campus Umuarama (Foto: divulgação/ GTOPSI)

Estão abertas as inscrições para as oficinas do Teatro do Oprimido, promovidas pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (IP/UFU). As aulas acontecem aos sábados, das 9h às 11h, no Bloco 2C do Campus Umuarama. É possível se inscrever até 1º de setembro, mas os encontros já começaram e vão até 2 de novembro.

As oficinas serão compostas por exercícios de gestos, postura, movimento, olhar e voz; de respiração; e de narração e escuta. Haverá também uma introdução teórico-prática ao teatro do Oprimido; além da realização de jogos de Teatro Imagem, do Arco-íris do desejo e do Teatro Fórum (técnicas cênicas).

O objetivo das atividades é promover uma ação artística e cultural, mobilizar forças artísticas e criativas da comunidade acadêmica. Isso promoveria o desenvolvimento de capacidades expressivas e comunicativas dos participantes, melhorando o bem-estar físico e mental. Ao final do projeto, serão realizadas duas Mostras Cênicas: uma na UFU e outra em uma escola pública de Uberlândia, escolhida pelos participantes. O texto das peças será construído por meio dos encontros e jogos realizados ao longo do semestre e haverá, também, possibilidade de intervenção da plateia no espetáculo, gerando apresentações diferentes a cada vez.

A carga horária das oficinas é de 18 horas, distribuída entre os 7 encontros de criação e as duas mostras. Podem participar tanto alunos da UFU, quanto a comunidade externa. Para se inscrever, é necessário acessar o formulário on-line ou comparecer ao local nos horários das oficinas. Para mais informações, há a página do evento no Facebook.

 

Teatro do Oprimido

O método, proposto pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal, pressupõe que o conteúdo trabalhado nas peças de teatro parta de vivências e opressões vivenciadas pelos participantes.

“Todos, a princípio, somos atores. Então dentro desse espaço de suspensão, desse lugar protegido, que é a sala de ensaio, as pessoas podem partilhar as opressões que elas já experimentaram e ensaiar formas de resolver e de avançar em relação a outras opressões”, explica Izis Muller, oficineira e diretora artística do projeto. O nome da atividade se relaciona à ideia de que os oprimidos protagonizem cenas, ao invés de quem está em uma situação privilegiada.

Apesar disso, Muller reitera que o Teatro do Oprimido não é um tratamento clínico. “O teatro do oprimido tem elementos que são terapêuticos, mas não é uma terapia. A psicologia é um estudo de fenômenos psíquicos que estão em diversas áreas do saber. As artes se relacionam com isso o tempo inteiro, mas não se pode confundir o teatro do oprimido com psicoterapia”, afirma.

Palavras-chave: teatro do oprimido Augusto Boal Oficinas de Teatro

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