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Internacionalização

Representantes de embaixadas visitam UFU em busca de parcerias

Encontros aconteceram na sala de reuniões da Reitoria e no gabinete da Diretoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais

Publicado em 30/08/2018 às 10:31 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:36

Diretor de Relações Internacionais e Interinstitucionais, Waldenor Moraes avalia que internacionalização da UFU ainda precisa ser sistematizada. (Foto: Milton Santos)

Na manhã desta quarta-feira, 29/08, representantes de países como Austrália, Canadá, Portugal, Dinamarca, Reino Unido, Espanha, Suíça e Estados Unidos e Irlanda se reuniram com a equipe de gestão e pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para discutir possíveis parcerias entre a UFU e as universidades destes países. Durante o encontro, o diretor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da universidade, Waldenor Barros Moraes Filho, salientou que essas parcerias somente serão possíveis devido à aprovação no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), que disponibilizará recursos para a universidade.

Cada país tem interesse específico em um tipo de pesquisa. O pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação, Carlos Henrique de Carvalho, exemplifica: “existe interesse da Austrália nas nossas pesquisas ligadas a agricultura; do canadá e dos EUA naquilo que estamos desenvolvendo sobre inteligência artificial e do Reino Unido sobre medicina translacional”. A visita também serviu para aproximar os representantes internacionais com os pesquisadores da UFU para que eles tenham a possibilidade de discutir aquilo que pode ser feito no âmbito das pesquisas.

Ao destacar o porquê do interesse dos países pela UFU, o assessor técnico David Benito Canalejas, do Escritório de Educação da Embaixada da Espanha, no Rio de Janeiro, alegou que a universidade espanhola tem uma estratégia de internacionalização muito forte e o Brasil é um dos países mais importantes nessa estratégia pelos vínculos culturais e  históricos. Já a Gerente de Educação e Ciências, do Departamento de Educação e Treinamento do Governo da Austrália, Cristina Elsner, declarou que o Brasil e Austrália têm vários pontos em comum como mineração, agropecuária e agronegócios, desenvolvimento químico e farmacêutico, ciências da saúde e aeroespacial. Essas áreas são as principais de mobilidade de pesquisadores dos dois países. “Quando o Brasil publica junto com a Austrália, o fator de impacto de citação desta publicação ela sobre para 4.7%. Sendo que quando a Austrália publica sozinha, é 1.7% e quando o Brasil publica sozinho, é 0.8%”, destaca Elsner.

No período da tarde, quem visitou a UFU para apresentar possibilidades de futuras parcerias no âmbito do Programa Institucional de Internacionalização foi o assessor internacional para Cooperação Universitária da Embaixada da França no Brasil, professor Vincent Nédélec. Ele participou de uma reunião no gabinete da Diretoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (DRII), onde apresentou o panorama atual e expôs o interesse em ampliar a relação de instituições francesas com a UFU, contemplando também a mobilidade para pesquisas de alunos de pós-graduação, sobretudo os das áreas de engenharia. (Colaborou: Hermom Dourado)

Nédélec apresentou panorama atual e perspectivas para aumentar mobilidade de pesquisadores entre UFU e França. (Foto: Hermom Dourado)

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