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Educação Básica

Jovens cientistas da Eseba desenvolvem aplicativo e são premiados

Projeto de inteligência artificial foi apresentado na Feira Brasileira de Iniciação Científica

Publicado em 16/11/2020 às 14:25 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:51

 

 

Os estudantes Felipe Davi de Souza, Isabella Bernardes Freitas e Davi Dias Santiago, da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU), conquistaram o segundo lugar na FEIRA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (FEBIC), uma das maiores feiras científicas do país, com a pesquisa AISLA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA AUXILIAR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. A pesquisa foi desenvolvida no Grupo de Estudos, Pesquisa e Inovações Tecnológicas (Gepit/Eseba/UFU). 

A edição de 2020 da Febic ocorreu de modo virtual. A premiação analisou pesquisas de jovens cientistas do país inteiro e ofereceu prêmios para os três melhores colocados em cada área. O objetivo é estimular a iniciação científica de jovens cientistas, reconhecendo as contribuições de crianças e jovens para a ciência.

A proposta do projeto foi desenvolver um aplicativo com inteligência artificial para auxiliar professores da educação básica em seu trabalho docente nas salas de aula. De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), realizado no Brasil em 2018, os professores brasileiros trabalham mais e ganham menos. Pesquisas atuais reconhecem que o excesso de trabalho na profissão dos professores é uma das principais causas de adoecimento docente. 

O aplicativo nomeado como AISLA tem as funções de registrar a frequência de estudantes (realizar a chamada), avaliar os conteúdos registrados nos cadernos dos discentes, corrigir provas, além de registrar as interações e dúvidas dos estudantes durante a aula. O projeto está em fase de desenvolvimento do protótipo que inicialmente será testado em salas da Eseba/UFU.

Os resultados indicam um efeito positivo sobre o excesso de atividades docentes. Os pesquisadores salientam que o objetivo único do aplicativo com inteligência artificial é auxiliar professores nas atividades simples do seu cotidiano e ressaltam que o trabalho docente é essencialmente humano e complexo, de uma forma que a inteligência artificial não conseguiria realizá-lo.

Orientados pelo mestrando Ezequias Cardozo e com fomento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Isabella, Davi e Felipe relatam que a premiação demonstra a relevância de sua pesquisa e ressaltam a importância de novas pesquisas explorarem os limites da Inteligência Artificial na educação.

 

Edição de 2020 da Febic ocorreu de modo virtual. (Fotos: arquivo dos pesquisadores)

 

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Palavras-chave: Educação básica jovens cientistas Divulgação Científica Eseba

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