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Oficina da Vida cria ambulatório infantil

Data de Publicação: 06/05/2009 - 08:04

Por Juliana Valéria

Objetivo é ajudar crianças a entender e lidar com o problema da dependência química


A Oficina da Vida da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) está ampliando o seu atendimento. A partir deste mês, crianças de 5 a 10 anos que convivem com o uso, abuso e dependência de álcool e outras drogas - e que possuem parentesco com servidores e alunos da Instituição - serão acompanhadas no Ambulatório Infantil de Assistência e Prevenção aos Filhos de Dependentes Químicos e Alcoolistas.             Segundo os responsáveis pelo projeto, o objetivo do ambulatório é realizar uma intervenção terapêutica, trabalhando aspectos essenciais para a prevenção e para a assistência de crianças com casos de dependência química na família. “As crianças que convivem com familiares que têm problemas com o uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas precisam de cuidado especial. Nosso objetivo é ajudá-las a entender e lidar com o problema”, afirma a psicóloga Polyana Alvarenga Matumoto. O ambulatório funciona todas as quartas-feiras, das 8h30 às 10h e às quintas-feiras, das 13h30 às 15h. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone 3218-2503 para agendar uma avaliação.   Oficina da Vida  Há 14 anos a Oficina da Vida - que integra a Diretoria de Qualidade de Vida e Saúde da Pró-reitoria de Recursos Humanos (Dirqs/Proreh) – acompanha, por meio de uma equipe multiprofissional, em parceria com outros setores da UFU, servidores, familiares e alunos da Universidade com problemas relacionados ao uso e abuso de álcool e de outras drogas.  Em relação à assistência, a oficina oferece um atendimento ambulatorial com programas como: ambulatório geral, ambulatório da família e ambulatório de tabagismo.    A coordenadora da Oficina da Vida, Maria Luiza Segatto, destaca que todo o trabalho desenvolvido tem como enfoque o ser humano e sua singularidade, respeitando suas limitações individuais, familiares e sociais. O primeiro passo do tratamento é a triagem, seguida pelo acolhimento, treinamento de habilidades, grupo pós-alta, rede social e prevenção de recaídas. Paralelo a estas fases, os pacientes participam de várias oficinas terapêuticas e recebem acompanhamento médico e psicológico. Quanto à duração do tratamento, a psicóloga ressalta que não há prazo definido. “Temos um método de trabalho, mas muitas variáveis influenciam no cumprimento dessas metas”, diz.   Outras informações pelo telefone (34) 3218-2503.  

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