O crescimento na oferta de cursos da Universidade Federal de Uberlândia exige mudanças na estrutura da Instituição. Além da contratação de professores e mudanças na infraestrutura é preciso investir na retaguarda, ou seja, nos serviços auxiliares que contribuem para o bom funcionamento da Universidade. Na área de segurança, as mudanças já podem ser “literalmente” vistas. O sistema de videomonitoramento já está disponível em alguns setores (Reitoria, campus da Educação Física e Biblioteca), e será reativado em outros. O objetivo é ter o controle por imagem em todos os campi. O serviço de vigilância é ligado à Prefeitura Universitária e coordenado pela Divisão de Vigilância e Segurança Patrimonial (Divig). O gerente do setor, Gilvander Albino Fernandes, explica que a principal função do departamento é garantir a segurança das pessoas no interior da Universidade, além de proteger os bens móveis e imóveis da Instituição. Ele comemora a diminuição das ocorrências, mas alerta que a falta de atenção é facilita a atuação dos malandros. Por dia são encontrados, em média, cinco automóveis com as portas destravadas e, em alguns casos, com a chave na ignição. “O bandido atua a partir do descuido das pessoas. Devemos ficar atentos”, recomenda. A Universidade possui sistema de alarme em todos os prédios, no entanto, a falta de prudência contribui para aumentar o número de ocorrências. Somente nos dois primeiros meses de 2009, foram encontrados 35 locais abertos (janelas ou portas).  Nas estatísticas fornecidas pela Divig, percebe-se que o índice de furtos diminuiu nos últimos três anos, no entanto, novos investimentos em pessoal estão sendo feitos. Com a expansão da Universidade, o número de funcionários que atuam no setor será acrescido. Neste mês serão contratados 30 novos funcionários. Atualmente, a equipe de segurança é formada por 221 profissionais, sendo 169 vigilantes e 52 porteiros que atuam em Uberlândia e Ituiutaba. A atuação dos vigilantes é ininterrupta: 24 horas por dia nos sete dias da semana. Para atender cada vez melhor a comunidade acadêmica, os vigilantes são treinados periodicamente. A legislação prevê que eles devem fazer um trabalho de reciclagem a cada dois anos. Em breve, parte da equipe participará da capacitação. “Serão três dias de atividades”, explica Gilvander. Outras mudanças             As cancelas nas entradas do campus Santa Mônica também fazem parte do planejamento. Algumas, inclusive, já foram adquiridas pela Universidade, cabe agora fazer algumas adaptações para serem utilizadas. Outro projeto que deve alterar a rotina de alunos e professores e facilitar o controle da divisão de vigilância se refere à possível instalação de catracas eletrônicas para identificação das pessoas que frequentam os campi. Na Reitoria, o sistema foi implantado e representa um teste para expandir o serviço a outros setores da Universidade.