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Hospital realiza gerenciamento de resíduos

Data de Publicação: 07/04/2010 - 07:14

Por portal.dirco

Ação é um processo importante na preservação da saúde e na promoção da sustentabilidade ambiental
Todos os dias, Francielle Silvestre de Jesus, da Comissão de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (Cogerss/HC-UFU) visita as unidades, verificando o descarte correto do resíduo hospitalar – os resíduos comuns são colocados em sacos pretos e os potencialmente infectantes acondicionados em sacos brancos. Esta é uma das estratégias para conscientizar a comunidade sobre a importância de se dar o destino correto aos resíduos hospitalares. O diretor administrativo e presidente da Cogerss, Aluísio Alves, conta que o hospital estruturou a sua comissão de gerenciamento há sete anos, “o que tem viabilizado ações sensibilizadoras e educativas, em favor da sustentabilidade do Planeta”, afirma.   De acordo com a Resolução nº 306, de dezembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é de responsabilidade das unidades de saúde a segregação, tratamento, acondicionamento e transporte adequado dos resíduos gerados.   No HC-UFU, todas estas etapas são realizadas. Além de cumprir a legislação, reduz danos ao meio ambiente e preserva a saúde da população. Por dia, são geradas três toneladas de resíduos, dos quais, até novembro do ano passado, 50% eram encaminhados para tratamento, por se tratar de resíduo potencialmente infectante. A Anvisa recomenda que 5% a 25% deste material devem ser tratados.   Um estudo realizado, em maio de 2009, pela Cogerss apontou que 25%  do que existia dentro dos sacos brancos eram resíduos comuns, como papel toalha. “Papel toalha é usado após a higienização das mãos, portanto, não é resíduo potencialmente infectante”, afirma Vitor da Silva Rodrigues, membro da Cogerss.   Ele explica que uma das grandes dificuldades é o desconhecimento sobre a classificação dos resíduos hospitalares. “Temos cinco classificações quanto a presença de agente biológico ou resíduo químico (confira no quadro abaixo). Muitos acreditam  que todo resíduo hospitalar deve ir para tratamento, o que não é verdade.”, afirma Rodrigues.   Ações Além de verificar o descarte e orientar as equipes, também, é realizada a pesagem dos resíduos por setor, o que possibilita ao HC-UFU mensurar indicadores de produção. A Cogerss está revisando o Manual de Resíduos Hospitalares - criando sessões específicas para cada Unidade - e promovendo capacitação nos setores.   Os trabalhos já estão dando frutos. Desde novembro do ano passado, houve uma queda na quantidade de resíduo encaminhado para tratamento. “Tivemos uma redução de 300 kg por dia. Atualmente, estamos enviando 40% do total dos nossos resíduos para tratamento. Ainda não atingimos a nossa meta - de 25% -, mas esta redução já aponta que estamos no caminho certo”, destaca Maria do Carmo de Oliveira, integrante da Cogerss.   Novo abrigo O HC-UFU recebeu o investimento de R$ 541 mil do Programa de Reestruturação dos Hospitais do SUS em Minas Gerais (Pro-Hosp) para a construção de um novo abrigo para os resíduos hospitalares. A obra está em andamento e deve ficar pronta ainda neste semestre.  

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