A Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu) vai lançar, no dia 1º de junho, o “Catálogo Polínico: Palinologia aplicada em estudos de conservação de abelhas do gênero Xylocopa no Triângulo Mineiro”, elaborado por biólogos da UFU, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e da espanhola Universidade de Sevilha (US). A cerimônia de lançamento será às 19h, no anfiteatro C, do bloco 5 O, do Campus Santa Mônica. Com 154 páginas em papel couchê e ilustrada em cores, a obra é de autoria de Cláudia Inês da Silva (UFU), Pedro Luis Ortiz Ballesteros (US), Montserrat Arista Palmero (US), Soraia Girardi Bauermann (Ulbra), Andréia Cardoso Pacheco Evaldt (Ulbra) e Paulo Eugênio Oliveira (UFU). As abelhas do gênero Xylocopa são conhecidas como abelhas carpinteiras ou mamangavas de toco. Elas são consideradas espécie-chave para a utilização em polinização de culturas agrícolas. Os itens descritos no livro são: áreas de estudo, coleta do material botânico (amostragem das espécies de plantas para a herborização e dos grãos de pólen, e elaboração da palinoteca), informações sobre as espécies de plantas e descrição dos grãos de pólen. “Livros como este são necessários e raros ainda no Brasil. Pela primeira vez, uma espécie de abelha nativa, de grande importância econômica, com hábitos solitários, tem o seu alimento analisado de maneira tão abrangente”, afirma, no prefácio da obra, Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, Doutora em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo. No dia 2 de junho, será a vez do lançamento do livro “Sonho de um repentista: versos do poeta logogrífico Canelinha (Manoel Pereira de Oliveira)”. A cerimônia acontecerá no anfiteatro D, do bloco 5 O, às 19h, no Campus Santa Mônica. Em 233 páginas, a obra traz 75 poemas de Canelinha que, aos 87 anos, também é cantor, escritor, violonista, escultor e pintor. Paraibano, o poeta veio para o Triângulo Mineiro em 1951 deixando a seca para trás, mas trazendo toda carga cultural nordestina. Conforme o texto introdutório do livro, no seu trabalho percebe-se “a musicalidade peculiar do repente e a forma gráfica do cordel”. O termo “logogrífico” vem de “logogrifo”, o qual é explicado pelo próprio poeta como “algo difícil, complexo, que não dá para se entender facilmente”.  Assim é como Canelinha vê a vida. “A poesia dele é um jogo para o leitor decifrar”, avisa Elzimar Fernanda Nunes Ribeiro que, com Enivalda Nunes Freitas e Souza – ambas professoras do Instituto de Letras e Linguística da UFU –, organizou os poemas em livro.  “É uma poesia sobre a vida dele também”, completa Elzimar Ribeiro. Com a edição desta obra, a Edufu destaca a importância da cultura popular e homenageia a produção literária da região do Triângulo Mineiro.