Foi realizada na tarde de terça-feira, 31 de maio, mais uma reunião do Grupo de Trabalho para implantação do Pólo Aeroespacial e do Instituto de Energias Renováveis, na cidade de Tupaciguara, no Triângulo Mineiro. A iniciativa envolve investimentos da União, do Estado de Minas Gerais e do município. Na reunião, realizada na UFU, foram feitas discussões preliminares sobre as possibilidades de cursos a serem oferecidos pela Instituição, caso seja aprovada a construção de um campus na cidade. As decisões, no entanto, acontecerão em reuniões nos conselhos superiores da Universidade. Segundo o reitor da UFU, Alfredo Julio Fernandes Neto, o que está sendo solicitado à Universidade é que crie cursos de tecnologias para dar sustentação ao polo. “Nós já temos o aval da Secretaria de Educação Superior [do Ministério da Educação] para montarmos até três cursos”, afirma Alfredo Júlio. Conforme explica Valder Steffen Júnior, pró-reitor de Planejamento da UFU, o Ministério da Educação solicitou à Universidade um projeto com as necessidades de espaço físico para um eventual campus e de contratação de professores e técnicos administrativos. A Prefeitura de Tupaciguara já destinou áreas para implantação de novos campi da UFU e do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), de uma empresa de tecnologia aeroespacial e de laboratórios de pesquisa. Também foram reservadas áreas de teste e pouso de aeronaves e para instalação de torres eólicas. Cerca de um milhão de m² serão destinados à implantação do polo. O Grupo de Trabalho tem representantes das Secretarias de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e de Desenvolvimento Econômico (Sede); do Instituto de Estudos Avançados (IEAv – Ministério da Defesa); da UFU; da Axis Aeroespacial Ltda.; MEC; Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi); da Prefeitura e Câmara Municipal de Tupaciguara; do IFTM; da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais; da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e da Fapemig.