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UFU tem 76 projetos aprovados pela Fapemig
UFU tem 76 projetos aprovados pela Fapemig
Data de Publicação: 15/12/2011 - 15:12
Por Marco Cavalcanti
Serão investidos R$ 2,2 milhões em pesquisas de diversas áreas do conhecimento
Pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) conseguiram captar, junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), R$ 2,2 milhões para o desenvolvimento de 76 projetos com duração de até 24 meses. A lista das propostas aprovadas foi divulgada no último dia 12, no endereço eletrônico
www.fapemig.br/edital-universal-ja-tem-resultado
. O recurso foi obtido por meio do Edital Fapemig 01/2011 – Demanda Universal, que visa ao financiamento de projetos de pesquisa científica e tecnológica e de inovação nas diversas áreas do conhecimento. Neste ano, a Fapemig recebeu 1.866 propostas e aprovou 750, nos quais serão investidos R$ 23.038.235,68. Para Edileusa de Sousa, professora da Faculdade de Gestão e Negócios (Fagen/UFU), “o apoio é fundamental”. Ela vai coordenar uma equipe que vai pesquisar a sucessão em empreendimentos do Terceiro Setor nas cidades de Uberlândia e de Ituiutaba. As pesquisas vão tentar, por exemplo, descobrir se as empresas estão preparadas para substituir seus fundadores, questão essencial para a sustentabilidade e sobrevivência do negócio. Para o trabalho, foram captados R$ 25.459,52. Conforme destaca a professora, a aprovação pela Fapemig também dá “visibilidade” ao estudo, o qual ela já se dedica há sete anos. A proposta, por sinal, teve que passar por uma seleção feita por doutores que as julgam, classificam e recomendam os projetos. Para a socióloga Mônica Abdala, professora do Instituto de Ciências Sociais da UFU, sem o financiamento fica inviável se fazer pesquisa. Ela afirma que, apesar de se existir a ideia de que em universidade pública, os estudantes são de uma classe social privilegiada, há uma grande quantidade de alunos que sequer têm condições de arcar com despesas de reprografia ou transporte. Abdala receberá financiamento para bolsa de apoio técnico, aquisição de equipamentos e custeio de despesas operacionais do projeto “Hábitos alimentares e formas de sociabilidade na alimentação cotidiana”. O trabalho vai investigar, por exemplo, a consequência, para os idosos, da falta do jantar em alguns lares.
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