Quem passar pelos campi Santa Mônica e Umuarama da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) no dia 2 de abril vai observar um tom azul nas fachadas. A cor simboliza o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A ideia é iluminar pontos importantes de várias partes do mundo para chamar a atenção sobre a síndrome que atinge pelo menos dois milhões de brasileiros – metade sem diagnóstico. Os especialistas explicam que o azul foi definido como a cor símbolo porque o transtorno é mais comum em meninos — na proporção de quatro meninos para cada menina. Em Uberlândia, um grupo de pais - entre eles, servidores da UFU - se reuniu para trocar informações sobre o autismo. Neste sábado (31) eles têm um encontro marcado, às 14h30, na Escola Estadual Américo Renê Giannetti, para debater o tema "Espectro do Autismo - O que é e como cuidar". E domingo, 1º de abril, vão ao Parque do Sabiá divulgar dados sobre a síndrome.  Segundo a Revista Autismo, publicação criada por pais, a medicina e a ciência, de um modo geral, sabem muito pouco sobre a síndrome, descrita pela primeira vez em 1943. Em 1993, o autismo foi incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial de Saúde como um Transtorno do Desenvolvimento, que afeta a comunicação, a socialização e o comportamento.