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Estudo avalia sensibilidade em sistemas estruturais utilizados em coberturas

Data de Publicação: 02/04/2012 - 06:05

Por Vanessa

Gregório, futuro engenheiro mecânico, teve a curiosidade de analisar um sistema estrutural utilizado em coberturas. Ele é um dos vencedores do Prêmio Destaque UFU em Iniciação Científica e Tecnológica
Como garantir resistência e estabilidade em coberturas de igrejas, ginásios, passarelas e galpões? Este foi o foco de um dos trabalhos vencedores do Prêmio Destaque UFU 2012: “Um estudo da sensibilidade em sistemas estruturais com formato de abóbada reticulada”, do estudante Gregório de Menezes Medeiros, sob a orientação da professora Sonia Aparecida Goulart de Oliveira, do curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Os pesquisadores explicam que abóbadas reticuladas são coberturas côncavas, cuja malha é constituída por elementos de barra que se interligam compondo módulos que podem ser em forma de losangos ou triângulos. Essas estruturas podem ser executadas em madeira serrada ou laminada colada, em aço ou em concreto armado. A professora Sonia Goulart destaca a viabilidade técnica e econômica dessas coberturas. Além da racionalização no uso dos materiais, as estruturas são favoráveis à industrialização das construções. Como o objetivo do estudo era conhecer o comportamento estrutural de abóbadas reticuladas, os pesquisadores realizaram um tratamento estatístico para identificação de variáveis significativas - como resistência e estabilidade. A madeira foi utilizada como material estrutural. Como esses sistemas têm um elevado número de variáveis envolvidas, uma importante contribuição do trabalho é a implementação de verificações prescritas por textos normativos. Resultado: o calculista obtém valores de variáveis, de maneira rápida e fácil. Para o estudante Gregório Medeiros, o Prêmio Destaque UFU pode ajudar a resgatar a implementação do sistema que, há algum tempo, não é utilizado. Ele adianta que serão construídas duas estruturas em formato de abóbada reticulada, com modulação losangular, no campus Glória da UFU. Com boas ideias na cabeça e um prêmio no currículo, o estudante agora precisa decidir entre seguir a carreira de pesquisador ou apostar no mercado de trabalho. “Gosto do mundo da pesquisa e da docência, mas penso também em descobrir como é ser engenheiro lá fora”, afirma.

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