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Trabalho de estudante será apresentado na Europa

Data de Publicação: 04/06/2012 - 05:06

Por Vanessa

Hellen Vilela Miguel, do curso de Relações Internacionais, desenvolveu pesquisa relacionada ao Estatuto da Criança e do Adolescente; evento acontece de 8 a 12 de julho, na Suécia
O trabalho da estudante do curso de Relações Internacionais, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Hellen Vilela Miguel, bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi selecionado para o “Social Work Social Development 2012: Action and Impact conference”. O Congresso Internacional será realizado em Estolcomo, na Suécia, de 8 a 12 de julho e apresentará pesquisas de vários países, na área social. De acordo com o professor, Flander de Almeida Calixto, do curso de Serviço Social da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP), que orientou a estudante, em 2011, enquanto bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC júnior), no Ensino Médio, o trabalho da estudante foi selecionado entre 2 mil, de todo mundo. “Nosso curso tem apenas dois anos e dois meses, essa participação é de grande importância”. O professor, agora, busca recursos para que a estudante possa apresentar o trabalho, durante o evento. A estudante Hellen Vilela comemora a participação no Congresso. “A aprovação do trabalho foi um grande passo para minha vida acadêmica. Acabei de entrar na Universidade e estou com uma pesquisa reconhecida fora do país. Não tenho palavras para falar o quanto esta conquista é importante”, ressalta. Pesquisa A pesquisa mostra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), na percepção dos estudantes do ensino médio e foi desenvolvida na Escola Municipal Machado de Assis, em Ituiutaba, em 2011, onde a estudante cursou o segundo grau. “Considerando que o assistente social no Brasil ainda não se tornou, efetivamente, um profissional do quadro funcional da escola, a pesquisa avaliou, também, a necessidade desse profissional na escola, considerando sua intervenção para fomentar a garantia dos direitos sociais, bem como, o debate das questões relacionadas às políticas públicas”, explica Flander. A pesquisa foi desenvolvida por meio de questionários e eventos informativos com a população pesquisada, promovidos pela bolsista e o orientador, objetivando estimular o debate sobre o tema. O trabalho apontou que a proporção de pessoas que conhecem o ECA corresponde a quase totalidade dos pesquisados. “Entretanto, vemos em boa parte das respostas, uma percepção periférica da lei, ou um desconhecimento do ECA. O baixo percentual de pessoas que conhecem o texto revela a importância de desenvolvermos ações na escola, com a finalidade de aprofundar o conhecimento da lei”, ressalta o professor. O trabalho interdisciplinar contou, ainda, com a contribuição das professoras Gabriella de Freitas Alves e Franciella Marques da Costa, do curso de Matemática da FACIP que ajudaram na elaboração do desenho amostral e construção dos parâmetros estatísticos para análise dos dados.

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