“Desde a vulgarização da fotografia nos finais do século XIX que a pintura tem sido apresentada como uma tecnologia arcaica ou moribunda. (...) o que é preciso fazer com a pintura que não se possa fazer com outras tecnologias? (...) Quais as características que a tornam necessária na sociedade atual, e útil para os seus artistas?” – são estes questionamentos que devem pontuar as discussões durante o I Simpósio Internacional Movências da Pintura, que a UFU promove de 10 a 13 de setembro, no auditório E, do Bloco 5O, do Campus Santa Mônica. As inscrições podem ser feitas no site www.nuppe.art.br/simposio2012. O simpósio, organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Pintura e Ensino (NUPPE) do Instituto de Arte (IARTE), vai reunir pesquisas de graduação e pós-graduação que tenham a pintura como objeto de reflexões teóricas e poéticas. Estão programados workshop, conferências e exposições que destacam as diferentes formas de aproximações das outras áreas das artes visuais com a pintura. Para o dia 10, às 20 horas, estão marcadas a exposição e performance “La Chambre de Vincent”, com Camila Moreira e Raphaël Larre, na Casa da Cultura (Praça Coronel Carneiro, 89 – Fundinho).  No dia 13, a partir das 21h30, começa na Galeria Virmondes (Rua Melo Viana, 74 – Martins) a exposição coletiva “Movências da Pintura”, com obras de artistas do NUPPE e de outros países, como Peru e França. O convidado para a abertura do encontro, no dia 11, às 20 horas, no Campus Santa Mônica, é o professor Filipe Rocha da Silva, da Universidade de Évora (Portugal). Ele vai abordar os “Aspectos globais e específicos na pintura atual”. Filipe Rocha da Silva é mestre pelo Pratt Institute em Nova Iorque e doutor em Artes Visuais pela Universidade de Évora. Nas mesas-redondas sobre trajetórias e rumos pictóricos e desafios da pintura, serão debatidos temas como a poética da ruína e os vestígios do tempo na pintura.