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Massacre dos índios guarani-kaiowá é tema de documentário exibido na UFU

Data de Publicação: 28/11/2012 - 13:46

Por maite

Atividade acontece na quinta-feira, 29/11, e terá debate com alunos e professores de diversas áreas do conhecimento
Após carta enviada em outubro deste ano pela etnia indígena guarani-kaiowá ao governo e à Justiça Federal denunciando a violência e a opressão a que têm sido submetidos historicamente, pessoas de todo o país se mobilizaram nas redes sociais em defesa dos índios. Essa também foi a atitude de um grupo de professores e alunos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que, além de se posicionarem na internet, formam o grupo Udi Guarani-Kaiowá. A primeira ação do grupo será a exibição do documentário “À sombra de um delírio verde”, que aborda o genocídio desse povo.  A atividade acontece nesta quinta-feira, 29/11, às 18h30, no anfiteatro C do Bloco 5R do campus Santa Mônica da UFU, e faz parte do projeto Doc e Debate. O documentário será comentado pela diretora do Museu do Índio da UFU, Lídia Maria Meirelles, que promoverá um debate com os participantes. O grupo Udi Guarani-Kaiowá é formado por professores dos cursos de Filosofia, de Artes Visuais, de Teatro e de Sociologia, além de alunos de diversas faculdades e institutos da universidade. De acordo com a professora do Instituto de Artes, Yaska Antunes, o objetivo da ação é manifestar a indignação frente à situação na qual vivem os povos indígenas e informar a comunidade. “Temos um desconhecimento profundo da realidade dos povos indígenas. Precisamos conhecê-la e ter um posicionamento crítico para poder intervir e transformar essa realidade”, afirma. O objetivo é que as ações do grupo originem um projeto de extensão universitária, que deve ser construído tendo como princípio uma relação de paridade que fomente a troca de conhecimentos entre a universidade e a comunidade indígena. “Pretendemos desenvolver campanhas de arrecadação de roupas e alimentos para os guarani-kaiowá, pois é elevado o índice de morte infantil por desnutrição. Mas, além de contribuir, também queremos aprender com os saberes que os índios têm para nos ensinar”, ressalta Yaska.

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