Pular para o conteúdo principal

Estudantes do CEEU participam de atividade desenvolvida pelo PET do curso de Medicina Veterinária

Data de Publicação: 17/07/2013 - 12:26

Por Marco Cavalcanti

Eles vivenciaram momentos de terapia assistida por animais
Eliane Moreira Foto: Samyla Almeida Auscultar os batimentos cardíacos do cão, sentir os pelos da vaca, ver de perto um carneiro tomando mamadeira. Sensações novas vivenciadas por um grupo de 18 estudantes, do sexto ano, do Centro de Educação Especial de Uberlândia (CEEU). Um momento de interação com os animais. A vivência aconteceu durante um passeio realizado na manhã de terça-feira (09/07), na Fazenda Experimental Capim Branco, da Universidade Federal de Uberlândia e marcou o encerramento das atividades do projeto desenvolvido pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Medicina Veterinária e coordenado pela professora Anna Lima. As atividades começaram no primeiro semestre de 2013. A cada quinze dias, durante três meses, o grupo participou de encontros com os alunos que possuem diferentes alterações psíquicas e genéticas, entre elas: autismo, síndrome de Down, déficit de atenção, esquizofrenia e Transtorno Global de Desenvolvimento. Com duração de duas horas, os encontros contavam com a presença de um cão. Nos encontros temas como: higiene, nutrição, saúde e comportamento do animal foram abordados.  O projeto foi idealizado pelo PET do curso Medicina Veterinária da UFU e profissionais do CEEU (pscicóloga, pscicopedagoga e professoras).  “A relação entre homem e animal vem sendo estudada como um meio de interação que proporciona benefícios para o animal e o homem. Conforme a literatura, isso serve como um meio terapêutico, auxiliando no tratamento de alguns distúrbios psíquicos e físicos”, explica a Anna Lima. Para a  Psicóloga e aluna do curso de Medicina Veterinária, Luana Branco, que também participou desses encontros, “a companhia do animal traz sensação de amizade incondicional e o contato físico proporciona sensação de proteção e segurança para o autista, por exemplo”. De acordo com Anna Lima, o projeto já começa apresentar resultados para os participantes. “Muitos portadores de alterações psíquicas têm dificuldades para expor sentimentos, interagir com outras pessoas e situações. Após as visitas registrou-se maior interação e expressão de sentimentos”, ressalta.  Ainda, conforme a professora, “a atividade dirigida foi uma oportunidade também para os estudantes de Medicina Veterinária, participantes do PET ampliarem a formação humanística”. Para a professora a atividade de extensão deve continuar nos próximos semestres, conforme interesse demonstrado pela direção do CEEU e pelos integrantes do PET Medicina Veterinária da UFU.  O Projeto foi desenvolvido por meio de uma parceria entre o PET Medicina Veterinária, Diretoria da FAMEV, Diretoria de Experimentação e Produção Animal e Diretoria do CEEU.

A11y