Aluno do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFU fica em 1º lugar no Prêmio BNB de Economia Regional
Data de Publicação:
23/07/2013 - 14:36
Por
Marco Cavalcanti
Premiação foi na sexta-feira 19 de julho
Eliane Moreira
O estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia (PPGE-UFU), Filipe Prado Macedo da Silva, foi agraciado com o 1º lugar, no 17º Prêmio Banco do Nordeste de Economia Regional, na categoria Dissertação de Mestrado.
A premiação aconteceu na sexta-feira, 19 de julho, durante o XIX Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento e XVIII Encontro Regional de Economia (ANPEC Nordeste), realizados nos dias 18 e 19 de julho de 2013, em Fortaleza, no Ceará.
Filipe Prado foi destaque com o trabalho, intitulado “Desenvolvimento Territorial: a experiência do Território do Sisal na Bahia”, orientado pelo professor Antonio César Ortega, e defendido, em 2012, no âmbito do PPGE-UFU. “Essa premiação deu visibilidade regional ao trabalho, já que o prêmio do BNB de Economia Regional é o mais importante da Região Nordeste, além de abrir possibilidades para, futuramente, publicar o trabalho em formato de livro”, disse Filipe.
O Prêmio Banco do Nordeste de Economia Regional tem como objetivo estimular a pesquisa no campo da ciência econômica pura e aplicada, segundo a perspectiva regional.
Sobre o trabalho
“Desenvolvimento Territorial: a experiência do Território do Sisal na Bahia” tem como objeto de estudo o Território do Sisal. Localizado no semiárido da Bahia, o Território do Sisal foi constituído a partir da indução das recentes políticas de desenvolvimento territorial.
No entanto, de acordo com o trabalho, após 10 anos da adoção do enfoque territorial, o Território do Sisal continua com pobreza, exclusão social e baixo dinamismo econômico.
A pesquisa analisa como a sociedade civil, no Território do Sisal, organizou-se e foi capaz de estabelecer experiências coletivas e compreender por que, apesar disso, o território continua apresentando alguns dos piores indicadores socioeconômicos da Bahia e do Brasil.
Além disso, a pesquisa revela que a experiência do Território do Sisal, na Bahia, ainda tem muito a fazer para atingir um alto nível de desenvolvimento socioeconômico, sobretudo, porque precisa superar alguns obstáculos, como: a dependência econômica das prefeituras municipais, o fenômeno natural da seca, a decadência da cadeia produtiva do sisal, a dicotomia entre o urbano (cidade) e o rural (campo), e os excessivos conflitos abertos e fechados, que dificultam a coesão social.