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Campus Glória: Conselho Universitário definirá destino de área ocupada

Data de Publicação: 27/08/2013 - 16:16

Por fabiano@ufu.br

Votação em caráter de urgência será nesta sexta-feira, dia 30 de agosto
Fabiano Goulart   A Administração Superior da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) recebeu na tarde da última sexta-feira, 23 de agosto, o resultado da avaliação feita pela Caixa Econômica Federal, que aponta os parâmetros técnicos para a definição do valor do terreno ocupado a ser vendido à Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU). Na segunda-feira, dia 26, a UFU enviou ofício informando ao Prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, os critério apontados pela Caixa Econômica. Gilmar Machado reiterou o interesse da PMU em adquirir a área e deu aval para que a Universidade prossiga com os trâmites legais da negociação, o que envolve o Ministério da Educação (MEC) e a Presidência da República. O assunto foi pautado para a próxima reunião do Conselho  Universitário (CONSUN), sexta-feira, 30 de agosto, em regime de urgência, onde será votada a autorização para a venda da área com base na Resolução nº 06/2010, do mesmo CONSUN, que autoriza a alienação do terreno. Segundo o Vice-reitor, Prof. Eduardo Nunes Guimarães, o interesse da UFU, no momento, é utilizar os recursos advindos da venda do terreno na construção da infraestrutura do campus Glória e que o processo se dê pela via pacífica. "Nesse momento não estamos discutindo valores. Estamos discutindo critérios técnicos, considerando o potencial da área e os procedimentos institucionais para resolver uma situação encontrada que é a de uma área ocupada, com inúmeras dificuldades, o que poderia por em risco vidas humanas e,  por isso, a Universidade teve total cuidado em conduzir a situação sem pressa, para que se preservasse o maior patrimônio, que é a vida das pessoas", afirmou o Vice-reitor.    Entenda o caso O Conselho Superior (CONSUN) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) deliberou, em 2010, pela venda de um terreno, com área aproximada de 62 hectares, situado à margem direita da BR 050, no sentido Uberlândia-Uberaba, portanto, descontínuo à área que abrigará o campus Glória, da UFU. Na ocasião, foram feitas três avaliações por empresas privadas contratadas pela Universidade. Entretanto, em 2012, o terreno foi invadido, situação esta encontrada pela atual gestão da UFU. Assim, a instituição não pode prosseguir com a venda, pois foram feitas construções em alvenaria e a ocupação estava consolidada. Por força de lei, a UFU entrou com recursos, mas a solução poderia implicar em enfrentamentos com riscos à vida dos ocupantes e das autoridades policiais, no cumprimento de mandado judicial. Desta forma, a  Administração Superior da UFU, Polícia Militar (PM), Polícia Federal (PF) e Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU) trabalharam para uma solução pacífica para o caso. Posteriormente, a Prefeitura de Uberlândia manifestou interesse em adquirir a área e implementar um projeto habitacional. Diante deste fato, a UFU, buscando serviço qualificado e oficialmente reconhecido, contratou a Caixa Econômica Federal para a avaliação técnica da área.    

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