Publicado em 08/05/2014 às 15:09 - Atualizado em 15/09/2023 às 16:12
Acontece na segunda-feira (12/05) o lançamento do livro da professora Maria Ivonete Silva, docente do Instituto de Letras e Linguística (Ileel) da UFU. O livro mostra um estudo sobre as ideias propostas pelo ganhador do Prêmio Nobel de Literatura Octávio Paz. O evento será na Casa da Cultura de Uberlândia, que fica localizada na Praça Coronel Carneiro no Bairro Fundinho, às 20h.
A professora Maria Ivonete Silva é doutora em Teoria Literária pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/SP) e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Ciêntifico e Tecnológico (CNPq) com o projeto de pesquisa em nível de pós-doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (Poslit) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Resumo: O espírito que impulsiona todas as mudanças sempre capta o novo e produz um modo de apreensão e representação que resulta na novidade. A partir desse raciocínio, o que se conclui é que as produções artísticas e literárias, sobretudo as modernas, devem criar e imaginar de maneira sempre inigualável, uma obra de arte que reflita as preocupações e as aspirações de seu tempo. Neste estudo, nosso objetivo é localizar no tempo e no espaço, as diferentes modernidades assimiladas por Octavio Paz, haja vista, delas, resultarem a elaboração da sua Poética de Convergência. A poética paziana: da aprendizagem à consolidação Octavio Paz, escritor e poeta-crítico mexicano, também considerado um dos pensadores mais importantes do século XX, deixou como herança para as gerações futuras uma poética que, no dizer de Manuel Ulacia 2 , "es una forma de entender el arte, el universo y, en un sentido más amplio, la realidad". De imediato, esta afirmação suscita no estudioso uma série de questionamentos e o remete a uma análise minuciosa da trajetória literária do poeta ganhador do Prêmio Nobel de Literatura/1990. A unidade existente entre as várias fases ou "períodos criativos" da sua produção reflete, por um lado, toda a experiência de vida do poeta com a multiplicidade e, por outro, um anseio de comunhão ou de reconciliação com os contrários que, em primeira e última instâncias, traduz-se por meio da sua Arte de Convergência – "cruzamento de tempos, espaços e formas”.
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