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Saúde

Medicina Integrativa é objeto de cooperação entre UFU e instituto

Modalidade investe em prevenção e promoção da saúde com o objetivo de evitar que as pessoas fiquem doentes

Publicado em 29/11/2019 às 15:04 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:32

Oliveira, Silveira e Steffen assinam acordo de cooperação que prevê atividades de ensino, pesquisa e extensão (foto: Milton Santos)

 

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e o Instituto CADO de Medicina Integrativa assinaram um Acordo de Cooperação Técnica na quarta-feira, 28/11. O instituto Cado, sediado em Uberlândia, trabalha com pesquisas e ações de Medicina Integrativa que consideram um conjunto de novos elementos na abordagem médica para tratamento de diferentes doenças, especialmente câncer. 

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é referência mundial em práticas integrativas e complementares na atenção básica. É uma modalidade que investe em prevenção e promoção da saúde com o objetivo de evitar que as pessoas fiquem doentes.

O acordo terá duração de cinco anos e prevê o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão entre as duas instituições. Na UFU, estarão envolvidas a Faculdade de Medicina (Famed), o Instituto de Biotecnologia (Ibtec) e o Instituto de Química (IQ), entre outras unidades acadêmicas.

O reitor da UFU, Valder Steffen Júnior, prevê que a universidade será beneficiada pelo acordo. “E, é claro, o instituto que está participando conosco recebe toda uma força que vem dos nossos cientistas. Acho que esse tipo de parceria deve ser muito positiva, deve trazer bons frutos, tanto para a universidade como para o instituto CADO e, principalmente, para os pacientes que estão aguardando formas de tratamento mais eficientes e que olhem para eles de maneira holística”, afirmou.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Hélder Eterno da Silveira, acredita que o acordo colabora para colocar a universidade em rota de discussões, de pesquisas e de debates sobre a Medicina Integrativa em nível internacional, tendo em vista a rede de pesquisa desenvolvida pelo instituto.

“Para a universidade representa uma parceria que abre portas de um tipo de pesquisa que já é praticada dentro da universidade e que tende a se ampliar em função da rede que vai se estabelecer de agora em diante”.

Silveira salientou também o caráter extensionista dos acordos de cooperação: “Qualquer elo que a universidade estabelece com a sociedade é uma ação de extensão”.

Segundo a idealizadora e presidente do Instituto CADO, Clarissa Aires de Oliveira, o acordo representa uma possibilidade de ampliar não só a pesquisa, mas o número de estágios. “Além da ampliação do número de estagiários de diversas áreas, a cooperação também abre a possibilidade de normatização de recursos para pesquisa e ensino”, declarou Oliveira.

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Palavras-chave: acordo cooperação medicina integrativa extensão ensino pesquisa

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