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Ciência

Professor da UFU é um dos Jovens Cientistas que representam o Brasil em fórum do BRICS

No evento, Rodrigo Muñoz, do Instituto de Química, falará sobre fabricação de dispositivos eletroquímicos com impressão 3D

Publicado em 22/09/2020 às 15:53 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:52

 

Professor Muñoz se apresentará nesta quarta-feira (23/09), às 10h10 (Foto: arquivo do pesquisador)

 

Acontece nesta semana, de 21 a 25 de setembro, o 5º FÓRUM DE JOVENS CIENTISTAS DO BRICS, sediado em Chelyabinsk, na Rússia, mas realizado de forma virtual devido à pandemia de Covid-19. O evento reúne pesquisadores e inventores dos cinco países do BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Neste ano, os temas estratégicos escolhidos pelo país sede foram inteligência artificial, ecologia e ciência dos materiais. Para cada tema, foram selecionados cinco Jovens Cientistas (com até 40 anos) de cada país. No Brasil, a seleção foi feita pela Academia Brasileira de Ciências (ABC). Há ainda a categoria de Jovens Inovadores, formada por jovens com até 30 anos que tenham um produto ou protótipo com grande potencial de comercialização. 

Um dos Jovens Cientistas brasileiros é da Universidade Federal de Uberlândia (UFU): o professor Rodrigo Muñoz, do Instituto de Química, que representa o país na área de Ciências de Materiais. Ele se apresentará nesta quarta-feira (23/09), às 10h10 (horário de Brasília), em palestra intitulada Electrochemical devices enabled by 3D printing.

 

Fórum acontece de forma virtual de 21 a 25 de setembro (Foto: arquivo do pesquisador)

 

"Falarei sobre a linha de pesquisa que desenvolvemos na UFU na utilização da impressão 3D para fabricação de dispositivos eletroquímicos. Usando as mesmas impressoras 3D aplicadas à fabricação de protetores faciais e filamentos contendo grafeno, conseguimos fabricar sensores capazes de detectar metais (cobre, chumbo e antimônio) em águas, etanol combustível, ou mesmo em resíduos de disparo de arma de fogo", explica Muñoz. 

Segundo o pesquisador, esses dispositivos também podem ser usados para análise de resíduo de explosivos, como TNT. Outra vertente do estudo, mais preliminar, é sobre análises clínicas. "Como é uma área relativamente nova, há muita investigação ainda a ser feita, desde novos materiais a serem empregados nestas impressoras, novos modelos de impressora e aplicações", afirma o docente. "A impressão 3D tem mostrado muitas possibilidades na construção civil,  aeroespacial, automobilística e na área médica, seja na impressão de próteses como na impressão de tecidos humanos", avalia.

O Brasil, por meio do  Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, estabeleceu uma parceria com os demais países do BRICS para lançar, anualmente, um edital para projetos de pesquisas. Por isso, o fórum tem como objetivo aproximar os pesquisadores de áreas comuns para as parcerias futuras.  

 

Temas estratégicos escolhidos pela Rússia são inteligência artificial, ecologia e ciência dos materiais (Foto: Reprodução do site oficial)

 

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Palavras-chave: Química BRICS impressão 3D Divulgação Científica

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