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Cultura

Duas novas exposições marcam reabertura do MUnA

Após ser reformado, Museu Universitário de Arte da Universidade Federal de Uberlândia sedia mostras 'À Luz do Sensível' e 'Universos da Arte', entre os dias 21 de outubro e 13 de novembro

Publicado em 19/10/2022 às 09:46 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:20

O Museu Universitário de Arte da Universidade Federal de Uberlândia (MUnA/UFU) passou por uma extensa reforma estrutural em seu espaço físico para melhor atender a população de Uberlândia e proteger o patrimônio artístico e cultural sob a guarda da universidade. Agora, com a fachada, a galeria e as salas administrativas internas reformadas, o MUnA divulga a abertura de duas exposições nesta sexta-feira (21/10), às 19 horas.

Alexandre França (Brasil, 1967) - ex-professor do antigo Departamento de Artes Plásticas (Deart) da extinta Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais (Fafcs/UFU), ex-diretor do MUnA e atual diretor de Arte e Cultura da Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia - ocupa o piso térreo do museu com a exposição "À Luz do Sensível", com curadoria do arquiteto/urbanista e mestre em Arte Paulo de Carvalho. Composta por trabalhos inéditos, a mostra transporta a experiência cotidiana do artista para o espaço expositivo.

Pinturas de intensa carga cromática vibracional, desenhos, memórias cotidianas, materiais exercitados pelas potencialidades que lhes afloram, percursos imaginativos, pesquisas conceituais e visuais são criados em processos acumulativos, plurais, diversos. A luz que faz as cores existirem serve como elemento disseminador de ideias e processos. Assim, o dia a dia do artista e sua produção fluida são a compreensão de processos criativos e trabalhos carregados dessas vivências.

 

Já a segunda mostra, montada na parte superior da galeria e no mezanino do MUnA, apresenta as obras de Fayga Ostrower (1920/2001), artista polonesa e naturalizada brasileira mundialmente conhecida. "Universos da Arte" possui curadoria de Marco Andrade. Em um processo nada previsível, caminhando por entre o Expressionismo Alemão e o Abstracionismo, as gravuras de Fayga Ostrower trazem à tona a visão original e os abismos interiores da artista.

Em uma mostra composta por mais de 30 obras, produzidas entre 1945 e 2001, em sua maioria gravuras que se alternam entre xilogravura, gravura em metal, serigrafia e impressão em offset, é possível perceber diferentes fases de sua produção. As obras reunidas, pertencentes ao acervo do MUnA e adquiridas por doação de Anna Leonor Ostrower e Carl Robert Ostrower, filhos da artista, percorrem desde a figuração em preto e branco, inseridas em um momento político, social e cultural específico, até a completa abstração por meio de cores intensas e formas complexas.

 

As duas exposições ficam em cartaz até 13 de novembro. Elas são distintas, mas mantêm diálogos de proximidade ao adentrarem nos campos dos respectivos processos criativos. Deste modo, proporcionarão aos visitantes uma experiência sensorial intensa, no que diz respeito à luz de França e às cores de Ostrower, assim como um acurado percurso pela trajetória artística de dois importantes nomes dentro da história da arte brasileira.

Após a reabertura, o MUnA manterá o novo horário de funcionamento, estando aberto para visitação de terças a sextas-feiras, das 9h às 18h, e sábados e domingos, das 13h às 17h.

 

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