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Ciência sem Fronteiras

Professora italiana vem a UFU para ajudar em pesquisa

Programa do Governo incentiva intercâmbio entre pesquisadores de universidades

Publicado em 07/03/2014 às 14:42 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:11

Pesquisadoras Francesca Ietta e Eloisa Ferro

Pesquisadoras Francesca Ietta e Eloisa Ferro (Foto: Milton Santos)

Após colaborações de mais de uma década entre Università degli Studi di Siena, (Unisi) e o Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia da UFU (PPIPA), com o incentivo do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), foi possível a chegada da pesquisadora Francesca Ietta, professora na Unisi à UFU. Ela irá colaborar com projetos de pesquisa relacionados à interação do protozoário Toxoplasma gondii com células e tecidos placentários.

A professora, pesquisadora e coordenadora do laboratório de biologia da reprodução da UFU, Eloisa Ferro, explica que a toxoplasmose (parasita Toxoplasma gondii) é uma doença de grande importância na saúde pública, pois pode levar a óbito em pacientes imunodeprimidos. A doença pode afetar o cérebro, pulmões, coração, olhos e fígado. É de expressiva gravidade também quando constatada em gestantes, trazendo perigos para o feto, levando ao aborto ou má formação do embrião. “O grupo aqui de Uberlândia trabalha no laboratório de Imunofisiologia da Reprodução que está sob a minha responsabilidade com a colaboração do laboratório de Imunoparasitologia do professor José Roberto Mineo. Nesta experiência vamos ver a influência do parasita na interação entre tecidos maternos e fetais e como podem interferir no diálogo entre células fetais e maternas”, elucida Ferro.

Segundo Ferro, o programa CsF é importante, pois muitos alunos brasileiro já tiveram a oportunidade de estudar no exterior e pesquisadores do exterior puderam vir para nosso país, assim possibilitando maior interação e troca de informação entre as partes. “O Ciência sem Fronteiras, para nós, é uma oportunidade única para que cientistas com a Francesca possa vir para o Brasil. O Governo teve sensibilidade em perceber as necessidades de interações entre pesquisadores no Brasil e no mundo.”, justifica Ferro. Ela ressalta: “queremos que no futuro mais alunos e professores possam fazer este intercâmbio, promovendo uma internacionalização do ensino, pesquisa e extensão. Essa troca de experiência traz avanços em termos tecnológicos e de técnicas que são benéficos para ambos”.

Segundo Francesca, os diferenciais que atraem os cientista para a UFU é fato da universidade possuir um centro de pesquisa de excelência, sendo referência em toxoplasma. Como forma de divulgar a participação da Universidade no CsF, a Unisi criou um vídeo com amplo destaque para esta interação com a UFU. Acesse o link para ver o vídeo: http://youtu.be/TFZQj6bJsZE

Pesquisadoras e alunas no laboratório de estudo da toxoplasmose da UFU

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