Projeto de extensão realiza imunização da comunidade universitária

O Instituto de Ciências Biomédica (ICBIM) da UFU, em parceria com o curso de Enfermagem, promoveu nessa sexta-feira (16/05) no campus Umuarama, uma ação interdisciplinar de imunização. A ação consistiu em uma campanha de vacinação dos alunos, servidores e prestadores de serviço da universidade, contra a Gripe, Febre Amarela, Hepatite B e Tríplice Viral (Caxumba, Rubéola e Sarampo). As vacinas foram aplicadas por estudantes de Enfermagem supervisionados pelo professor Elias José Oliveira.

O projeto, que já a existe há cinco anos, surgiu de uma ideia da técnica em assuntos educacionais, Edilge Maria de Gouveia, apoiada pelo professor Elias José Oliveira, da Faculdade de Medicina da UFU, que ministra uma disciplina no curso de Enfermagem relacionada à saúde do adulto. “Fizemos uma parceria com o ICBIM, com o setor de imunização da Prefeitura de Uberlândia e com a Superintendência Regional de Saúde; eles fornecem o material e nós ficamos com a execução do trabalho da vacinação”, diz o professor.

A ideia da vacina dentro do campus também surgiu para complementar o sistema de imunização pública. Muitas pessoas não fazem parte dos grupos de risco estabelecidos pelo Ministério da Saúde, mas convivem em ambientes onde estão expostas a riscos de contágio. “Muitas vezes essas pessoas vão para o trabalho de campo, então é importante que elas tenham esse tipo de imunoprevenção. Temos observado que nos últimos cinco anos aumentou muito a procura. O pessoal que trabalha nas terceirizadas, que prestam serviços à universidade, por exemplo, estariam à margem dessa imunização. Também é uma forma de incentivar as pessoas a colocar o cartão de vacinação em dia, fazendo isso em seu ambiente de trabalho”, afirma José Roberto Mineo, professor do ICBIM, que também apoia o projeto.

Edilge assumiu a parceria e coordenação do projeto juntamente com os professores. Ela comentou sobre a ideia da implantação dessa atividade: “eu lido diretamente com as pessoas, e fui percebendo que existe uma grande necessidade da imunização e como nós do instituto lidamos com imunologia, houve essa preocupação”, afirma. E também sobre a importância dessa iniciativa: “é uma atividade didática que ajuda a população, na maioria das vezes a comunidade universitária, que é o nosso público alvo”, completa.

O professor Elias ressaltou a importância acadêmica desse projeto de extensão. Segundo ele, nas aulas, os alunos treinam a aplicação de vacinas em laranjas e até mesmo uns nos outros. “Aqui eles vivenciam um pouco do que seria uma campanha de vacinação, fazendo uma ligação entre a sala de aula e a comunidade. Nas primeiras aplicações eles se sentem menos seguros, mas a partir da terceira eles se sentem totalmente seguros, é fácil e eles se sentem mais confiantes” afirma.

Joyce Rezende é aluna do curso de Enfermagem e juntamente com outros colegas participou da atividade. Ela destacou a importância que os projetos de extensão têm para sua formação profissional. “É uma forma mais fácil e rápida de entrarmos em contato com a prática do nosso curso, que vamos ter só no futuro. Participando de um projeto como esse, a gente entra em contato com a prática e chegando mais pra frente quando tivermos terminado o curso, diante da nossa formação, nos tornamos bons profissionais, diz.” Os estudantes que auxiliam na iniciativa recebem certificado de atividade complementar, que conta nas horas obrigatórias para a conclusão da graduação.

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