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Produções

Múltiplas paisagens audiovisuais

Estudantes da UFU enxergam o vídeo como aparato estético, político e crítico

Publicado em 17/07/2014 às 13:32 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:11

por Isley Borges, estagiário de Jornalismo

As múltiplas formas de mediação e difusão de saberes nos provam o quanto a relação entre comunicação e educação é importante. Um campo não merece mais destaque que outro, pois existe uma troca de saberes e práticas entre os dois. Estudantes de vários cursos da universidade utilizam a plataforma audiovisual com o objetivo de captar momentos para a (quase) eternidade. Seja para a fixação de conceitos aprendidos em alguma disciplina ou para documentar alguma experiência vivida, o vídeo apresenta-se como possibilidade. Abaixo, seguem algumas produções.

REC 01

Tássia Silva, estudante de Administração, conta que trabalhar com o vídeo para reforçar conceitos de uma determinada disciplina é bem mais interessante que a leitura interminável de textos. Para falar de tópicos especiais em recursos humanos, o seu grupo produziu um vídeo sobre a ética. Nele, os estudantes quiseram mostrar que a opção por não se corromper pode ser um exercício diário. Quem é que nunca aceitou um troco errado ou pensou em furar a fila porque estava atrasado para um compromisso? Outros vídeos, produzidos pelos colegas de Tássia, foram publicados no blog quemopina.wordpress.com.

Assista: Tópicos especiais em recursos humanos: Ética

REC 02

Renato Taioba, estudante do primeiro período do curso de Jornalismo, já produz um programa semanal, o “pontoCOM”. Na companhia de sete amigos, o primeiro programa foi pensado a partir da temática cibercultura. Ele conta que foi necessário dividir funções, ter foco e disciplina para conseguir concluir o programa, que tem quase 40 minutos. O pontoCOM tem uma página personalizada na rede social Facebook alimentada com informações dos bastidores e com o link dos programas completos.

Assista: pontoCOM

REC 03

Com o objetivo de documentar as experiências em atendimentos terapêuticos que Thaís, estudante de Psicologia, oferecia a Ney, usuário de drogas em situação de rua em Uberlândia, foi produzido o longa-metragem “Pedras, plantas e outros caminhos”. O filme é apenas um recorte, um traçado a respeito de uma experiência clínica, ressaltando de forma poética as sutis intervenções do processo. O Coletivo de Acompanhantes Terapêuticos, coordenado pelo professor Ricardo Wagner Machado do Instituto de Psicologia da UFU, espera que o filme funcione como dispositivo ético, estético e político de resistência e produção de subjetividade e cuidado em saúde mental.

Assista: Pedra, plantas e outros caminhos

REC 04

O Instituto de História da UFU abriga o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Cultura Popular e Vídeo Documentário (DOCPOP). As produções, coordenadas pela professora Maria Clara Tomaz Machado, objetivam dar respostas às tendências historiográficas que privilegiam novas narrativas e linguagens, sobretudo o vídeo documentário. Dentre as produções do DOCPOP, vale dar destaque ao projeto “Cidade Vermelha”, financiado pelo Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, com o apoio da PROEX-UFU, que objetiva a realização do documentário “Delírios da Ordem, Fantasmas do Progresso”, que será lançado no final deste ano. Ele pretende reconstituir a memória sobre o regime civil-militar na cidade . O vídeo que segue, intitulado “Sertão de dentro: travessias e veredas em Goiás”, concebido em 2012, é uma verdadeira viagem ao interior de Minas Gerais e Goiás e desvela práticas culturais, sabores e saberes.

Assista: Sertão de dentro: travessias e veredas em Goiás

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