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Economia

IPC aponta elevação nos preços de Uberlândia

Variação positiva foi de 0,47 %

Publicado em 07/08/2014 às 15:19 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:11

Álvaro Fonseca, economista da UFU

O Centro de Pesquisa Econômico-Socias (Cepes) do Instituto de Economia da UFU apresentou, nesta quinta-feira (07/08), o resultado do Índice de Preços ao Consumidos (IPC) do mês de julho referente a 456 produtos e serviços diferentes em Uberlândia. Segundo a análise, houve uma variação positiva de 0,47 %, sendo a comunicação e a educação os únicos grupos em deflação. Esta é uma média, pois todos os grupos têm uma ponderação diferente.

Segundo a pesquisa, os conjuntos com maior aumento foram: saúde e cuidados pessoais (0,86%), transporte (0,82%), habitação (0,47%), artigos de casa (0,45%) e alimentação (0,39%). Apesar de ser apenas o quinto colocado dos grupos, a alimentação foi o segundo item mais influente de julho.

A categoria de transportes é a que aparece na primeira colocação como a mais influente sobre o aumento do IPC. Segundo o economista Álvaro Fonseca, os aumentos da gasolina (8,88%) e do álcool (4,21%) são os responsáveis pelo acréscimo ao índice.

Na habitação, terceira colocada entre os grupos, destacam-se os aumentos do aluguel e das taxas, os artigos de limpeza e o gás de cozinha, sendo que o último vem de um constante aumento. Desde janeiro deste ano, essa categoria tem sofrido variações positivas.

No conjunto saúde e cuidados pessoais, o aumento de 2,73% tem como principal causa os itens de higiene pessoal como pasta de dente, sabonete, xampu, entre outros. Assim como o grupo habilitação, este também tem as sete variações positivas.

Mesmo com o aumento do IPC, a cesta básica teve queda de 1,97%. O principal fator para a queda no conjunto de alimentos foi a diminuição dos índices do tomate (13,44%), pão (0,64%) e carne (1,11%). A banana e a batata, que juntamente com os três alimentos citados são os mais caros na cesta básica, tiveram alta de 2,72% e 0,69% respectivamente. O quantia assinalada para uma pessoa passou para R$ 305,44.

O salário mínimo necessário caiu pelo segundo mês seguido (1,97%) e agora é de R$3.005,94. Abaixo o anexo com o Boletim IPC/Cepes Julho 2014.

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