Publicado em 28/08/2014 às 03:25 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:11
Muitas vezes, poucas experiências temos com as artes. E isso não é vergonha. A escola pública de nosso país não as valoriza como deveria, elas são marginalizadas no âmbito da cultura e o poder econômico, quase sempre, anda falando mais alto que as relações sociais e o seus sentidos. Todavia, temos acesso a produções artísticas por onde quer que passamos, já que os muros falam e a arte urbana colore a cidade. As artes têm nos oferecido, progressivamente, uma dádiva: é lugar de expressão, de fazer a crítica e a reflexão sobre ela, ou seja, funcionando como dispositivo político. E, quando nos interpela, nos faz rir ou nos deixam estáticos diante do belo, opera como dispositivo estético.
O Museu Universitário de Arte (MUnA) inaugurou na noite de ontem, 27, a exposição “100 anos da Pinacoteca no MUnA: encontro de acervos”, que se aconchega no museu até o mês de novembro. Cerca de 300 pessoas prestigiaram a abertura. É uma boa oportunidade para nos aproximarmos do que quase não podemos acessar: obras dos últimos dois séculos e da comtemporaneidade, de artistas como Almeida Júnior, Tarsila do Amaral, Sérgio Camargo, Rochelle Costi, Cândido Portinari e Willys de Castro. O evento ainda conta com uma novidade: duas peças do escultor francês Rodin poderão ser tocadas por deficientes visuais.
Rodin e a Musa - A obra “Musa de Whistler” de Auguste Rodin merece ser admirada. Por não ter braços, causa a estranheza a alguns. Estranheza que, a partir da compreensão de que vale mais contemplar o que existe do que o inexistente, vai logo embora.
Serviço
O quê? Exposição “100 anos da Pinacoteca no MUnA: encontro de acervos”;
Quando? Até o mês de novembro, de segunda a sexta das 08h30min às 20h e aos sábados das 11h às 17h;
Onde? No Museu Universitário de Arte (MUnA), na rua Coronel Manoel Alves, número 309, no bairro Fundinho;
Mais informações por meio do telefone (34) 3231.7708.
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