UFU busca soluções para evitar ataque de cães

Nos últimos meses, servidores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) têm reclamado do aumento do número de cães que circulam por partes do Campus Santa Mônica. Algumas pessoas chegaram a relatar à Ouvidoria Geral que foram vítimas de ataques. Diante das ocorrências registradas, várias reuniões têm sido realizadas em busca de soluções para o problema. Este mês, José Antonio Galo, chefe de gabinete, recebeu na reitoria Ana Cláudia Borges, coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura Municipal de Uberlândia. Também participaram do encontro Wesley Marques da Silva, diretor de Logística, e Maria Clara Tomaz Machado, diretora de Comunicação, ambos da UFU.

Uma das decisões tomadas é recomendar à comunidade acadêmica que não ofereça alimentos nem água aos animais dentro dos campi. A orientação da coordenadora do CCZ é que a Universidade desenvolva ainda uma campanha de conscientização quanto à importância da guarda responsável. A presença dos cachorros, além do risco de ataques, pode significar também perigo de transmissão de doenças.

Os representantes da UFU mantêm contatos tanto com especialistas do CCZ quanto com membros da Associação de Proteção Animal (APA) e com servidores do Hospital Veterinário em busca de soluções dignas no que diz respeito aos animais. De acordo com Wesley Marques da Silva, a Prefeitura Universitária está à procura de pessoas que possam levar os cães para fazendas ou residências. “É importante que os cachorros sejam bem cuidados e aqui não é o melhor local”, afirma.

O diretor de Logística lembra que, segundo a Portaria nº 1.138/2014, do Ministério da Saúde, o CCZ está impossibilitado de recolher os animais. “A orientação do Centro de Controle de Zoonoses para casos de ataques é acionar o Corpo de Bombeiros, que faz a captura do animal”, esclarece Wesley Marques da Silva.