Publicado em 07/11/2014 às 15:07 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:10
Arquivo pessoal
A professora Vanessa Santos Pereira Baldon do curso de graduação em Fisioterapia da UFU teve sua pesquisa sobre a "Relação entre a dor lombar e a função dos músculos do assoalho pélvico em mulheres jovens" reconhecida e premiada com o prêmio de jovem pesquisador (Young Investigators Award) no 44º congresso da International Continence Society (ICS), que aconteceu entre os dias 20 e 24/10 na cidade do Rio de Janeiro. A sociedade é formada por diversos profissionais da área da saúde, focados no desenvolvimento de pesquisas cientificas visando a melhoria da qualidade de vida de pessoas que tenham disfunções do assoalho pélvico, uma estrutura muscular localizada entre os ossos do púbis e da pélvis, responsável pela sustentação de órgãos pélvicos, pela manutenção da continência urinária e fecal e pela função sexual.
A pesquisa premiada buscou compreender a relação entre a função dos músculos do períneo, com a intensidade da dor lombar em mulheres jovens. "Estudos mostram que a dor lombar é altamente prevalente na população em geral e que os músculos do assoalho pélvico tem participação na estabilidade lombo-pélvica. No entanto, não existia uma conclusão a respeito da relação entre essas variáveis", declara Vanessa Baldon. O estudo concluiu que quanto mais fracos forem os músculos do assoalho pélvico, maior será a incapacidade provocada pela dor lombar. "Dessa forma, os resultados demonstram a necessidade da avaliação e intervenção fisioterapêutica sobre a musculatura pélvica em pacientes com dor lombar", diz a pesquisadora.
Na mesma oportunidade, a também professora do curso de Fisioterapia, Ana Paula Resende Bernardes, apresentou no congresso da ICS um trabalho sobre a relação entre o afastamento das porções do músculo reto abdominal e a função dos músculos do assoalho pélvico em gestantes, denominado "A presença de diástase do reto abdominal influencia na função dos músculos do assoalho pélvico durante a gestação?". A pesquisa concluiu que a presença de maior diástase se correlacionou com a menor função dos músculos do assoalho pélvico. Portanto, a presença de diástase realmente influencia no papel desses músculos. O trabalho foi desenvolvido em conjunto com os docentes Bruno Bernardes e Eliane Maria de Carvalho, com participação das alunas Larissa Fernandes Buzzato e Marília Santos, todos do curso de Fisioterapia da UFU.
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