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IPC

Índice de Preço ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,25% em novembro

Dados apresentados mostram quinta alta consecutiva

Publicado em 08/12/2014 às 12:10 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:10

Foi divulgado na manhã desta segunda-feira (8/12), o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) de Uberlândia, referente ao mês de novembro. O Centro de Estudos Pesquisas e Projetos Econômicos e Sociais (CEPES) da UFU coletou o preço de 456 produtos e serviços diferentes.

Pelo quinto mês consecutivo, o IPC apresentou variação positiva, desta vez de 0,25% (0,13% a mais se comparado ao mês de outubro). Segundo Álvaro Fonseca, economista do CEPES, esta aceleração era esperada em maior proporção, já que no início do mês o preço do combustível subiu, devido ao reajuste, mas depois sofreu uma acomodação, não impactando muito o índice.

Em cinco grupos do IPC as variações foram negativas, mesmo que próximas a zero. Os grupos que sofreram deflação foram os de artigos de residência, vestuário, despesas pessoais, educação e comunicação.

O grupo “Alimentação e bebidas”, que possui oito variações positivas e quatro negativas no ano, apresentou aumento de 0,42% no índice. “Alguns produtos, como leite e derivados (-1,91%) e pescado (-4,29%), já diminuíram o preço, respondendo as chuvas. Enquanto isso, carnes (2,08%) e frutas (4,23%) ainda refletem os efeitos da longa estiagem, mas devem ter preços mais baixos em dezembro”, diz Álvaro.

A “Habitação” teve variação positiva pela décima segunda vez, em doze meses. Neste mês, o grupo marcou a terceira maior variação média entre os grupos do IPC, com 0,37%. Inseticida (4,53%), condomínio (4,27%) sofreram as maiores variações.

O grupo “Transportes” sofreu variação de 0,44%, a mais alta entre todos os grupos. Como resultado desta maior variação, foi o grupo que mais influenciou o IPC de novembro, principalmente com os combustíveis com as variações da gasolina (2,73), o óleo diesel (2,27) e álcool (0,05).

A cesta básica teve sua variação em 2,09%, aumentando 2,03 pontos percentuais, se comparada ao mês anterior. O número de produtos em queda que era de seis em outubro, caiu para quatro, em novembro. O tomate e banana sofreram aumento pelo quarto mês consecutivo e continuam com as maiores altas anuaís, respectivamente 21,95% e 28,57%. O leite e o feijão apresentaram deflação, custando agora R$19,06 (leite) e R$18,90 (feijão).

O salário mínimo necessário passou a ser de R$3.001,90.

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