Publicado em 11/02/2015 às 11:56 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:13
Nesta quarta-feira, (11/2), foram divulgados os dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) pelo Centro de Estudos Pesquisas e Projetos Econômicos e Sociais (CEPES) da UFU. A coleta foi realizada entre os dias 1/1 e 30/1 e traz os preços de 456 produtos.
Com a variação de 2,11% no mês de janeiro, o IPC tem sua sétima variação positiva seguida. No período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015, o índice apresentou apenas uma variação negativa, sendo a mesma em junho do último ano. “O índice de janeiro normalmente vem mais elevado devido à concentração de aumentos de preços, tarifas e serviços”, conta Álvaro Fonseca, economista do CEPES.
A combinação entre os grupos educação, transportes, habitação e alimentação foi determinante para a alta variação do IPC. Os artigos de residência foram os únicos a sofrer variação negativa (-0,06%).
O grupo alimentação, por ser o de maior peso na composição do IPC, influenciou a variação positiva com seus 0,83% positivos.
A Habitação sofreu variação positiva principalmente pelo reajuste das taxas da energia elétrica residencial (7,69%). Esse grupo possui a maior variação acumulada em doze meses e, juntamente com saúde e cuidados pessoais, conta com todas as variações do ano positivas.
O grupo transportes teve pelo terceiro mês consecutivo variação positiva (5,76%). De acordo com Álvaro, o reajuste do transporte coletivo urbano (8,90%) foi o principal responsável pelo aumento. Além desse, os combustíveis também obtiveram variação positiva (álcool 1,4%, gasolina 1,31% e óleo diesel 2,42%).
A educação apresentou em janeiro variação de 6,42% positiva. Com a correção dos valores dos cursos de primeiro grau (10,45%), pré-escolar (9,85%), terceiro grau (6,76%), segundo grau (5,26%) e diversos (6,2%), além das creches (11,39%), o grupo apresentou a maior variação individual do mês.
A Cesta Básica teve sua quarta variação positiva (5,73%) no mês de janeiro. Batata, banana e feijão foram os responsáveis por impulsionar a variação do mês. Porém, itens como carne e pão, apesar do sofrerem um brando aumento, foram beneficiados com chegada das chuvas. Produtos como açúcar, óleo, café, farinha de trigo e leite sofreram deflação.
O salário mínimo necessário aumentou para R$3.236,71. Todos os dados podem ser conferidos no anexo.
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