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IPC

Índice de Preços ao Consumidor de fevereiro apresenta variação de 0,45%

Dados mostram oitava alta consecutiva

Publicado em 10/03/2015 às 11:38 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:13

Na manhã desta terça-feira (10/3), o Centro de Estudos Pesquisas e Projetos Econômico-sociais (CEPES) da UFU divulgou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente ao mês de fevereiro de 2015, em Uberlândia. Os dados de 456 produtos e serviços diferentes foram coletados entre os dias 2 e 27.

Após os reajustes ocorridos em janeiro, o mês de fevereiro apresentou uma desaceleração, que segundo Álvaro Fonseca, economista do CEPES, já era esperada. Com o índice em 0,45%, todos os grupos tiveram sua variação abaixo ou igual a meio ponto percentual, com exceção do Grupo Transportes.

A Alimentação, depois de atingir 0,83% no mês passado, desacelerou para 0,54%, terceira maior variação média de fevereiro. Tubérculo, raízes e legumes apresentaram a maior alta do grupo (7,36%). Já o leite e derivados a maior queda (-3,231%).

O grupo Habitação apresentou 0,55% , sendo a segunda maior variação média de fevereiro. Com doze meses de altas acumuladas, o gás de cozinha foi o item que mais afetou o conjunto (2,90%), além dos artigos de limpeza (1,40%).

A Educação, que normalmente traz variações positivas não muito altas, com exceção da época de matrículas escolares (normalmente realizada todos os anos em janeiro) voltou a ter pequena variação em fevereiro (0,36%), depois dos 6,42% do mês passado.

O grupo Transportes marcou a quarta variação consecutiva, sendo a de fevereiro de 0,80%, devido ao aumento dos combustíveis para veículo (álcool 7,60%, gasolina 6,91% e óleo diesel 3,88%). O item transporte público desacelerou de 8,41% para 0,26%.

Mesmo com a continua alta do tomate (13,9%), batata (8,27%), banana (5,19%) e feijão (5,16%), a Cesta Básica, que também vinha com alta variação de 5,73% em janeiro, caiu para 3,20% em fevereiro. Itens como pão (-0,41%), leite (-3,97%) e carne (-0,13%), que têm grande peso para o grupo, apresentaram deflação. A cesta básica agora custa R$339,41.

O salário mínimo necessário é de R$3.340,24. Mais dados podem ser encontrados no anexo abaixo.

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