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Avanço

Comissão inicia política de gênero na UFU

Grupo terá 180 dias para apresentar proposta para análise do Consun

Publicado em 25/10/2015 às 01:08 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:12

Eduardo Nunes afirmou que os setores da UFU estão à disposição para fornecer todas as informações necessárias ao trabalho da comissão

Eduardo Nunes afirmou que os setores da UFU estão à disposição para fornecer todas as informações necessárias ao trabalho da comissão (foto: Marco Cavalcanti)

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instalou, na sexta-feira, 23/10, a comissão que formulará uma proposta de política institucional sobre gênero e ações de proteção às mulheres nos campi da instituição. A reunião que deu início aos trabalhos foi realizada no prédio da Reitoria, no Campus Santa Mônica.
Composto por 25 servidoras e discentes, o grupo foi institucionalizado por meio de portaria editada pela Reitoria a partir da demanda da comunidade acadêmica após atos de violência e assédios sexuais relatados por mulheres nos campi da universidade.
Na abertura da reunião, o reitor em exercício, Eduardo Nunes, reiterou que todos os órgãos da universidade estão à disposição da comissão para fornecer todas as informações necessárias à atividade que será realizada.
"É um trabalho de extrema importância para a universidade. Acho que a UFU vai se colocar, de alguma forma, na vanguarda de outras universidades ao discutir uma política específica de gênero e de ações de proteção às mulheres", destacou Nunes.
A comissão terá 180 dias para elaborar um relatório com a proposta que será encaminhada para discussão no Conselho Universitário (Consun). "Caberá ao Conselho Universitário acatar ou não as propostas e a forma como elas foram encaminhadas. Sempre, claro, com debate", observou o reitor em exercício.
A estudante Florence Gonçalves, do curso de graduação em História e integrante da comissão, está otimista com a representação que o grupo adquiriu e com a crescente mobilização das mulheres. No entanto, ela afirma que o Consun já deu sinais de conservadorismo em relação ao tema. "Mas acredito que, pela diversidade de mulheres que a gente tem aqui, vamos conseguir driblar algumas coisas, principalmente com a participação da comunidade externa, das ONGs. Isso vai dar um respaldo para a gente avançar aqui dentro [da universidade]", declarou.

Palavras-chave: Mulher comissão gênero segurança defesa política

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