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Institucional

Comissão Própria de Avaliação identifica os pontos fortes e fracos da UFU

Próxima pesquisa será realizada em 2018

Publicado em 19/06/2017 às 16:26 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:15

Em abril de 2004, o Congresso Nacional instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que estipula a criação de uma comissão de avaliação, em todas as Instituições de Ensino Superior do Brasil. Assim, em 2005, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) criou a Comissão Própria de Avaliação, a CPA.

Formada por estudantes, professores, técnicos e comunidade externa, a CPA promove a avaliação da universidade a partir dos segmentos que a formam. O professor José Magno, coordenador da CPA, explica que “a ideia é que essa comissão tenha autonomia e crie mecanismos para que a autoavaliação aconteça. É um olhar da instituição para dentro dela mesma”.

Para chegar aos resultados, a avaliação segue um processo baseado no Sinaes. São construídos questionários que avaliam dimensões inseridas em cinco eixos principais: Planejamento e Avaliação Institucional, Desenvolvimento Institucional, Políticas Acadêmicas, Politicas de Gestão e Infraestrutura. Magno explica que estes documentos têm suas particularidades em função de cada grupo que vai respondê-los, já que as demandas de alunos da graduação são diferentes das necessidades de estudantes de cursos à distância, por exemplo. Entretanto, mesmo com essas pequenas diferenças, os questionários seguem um padrão em sua maioria.

A partir das respostas obtidas, são gerados números em função das notas dadas, que vão de 1 a 5. Nesse contexto, são considerados frágeis elementos cuja nota for abaixo de 3. Com as avaliações analisadas, a CPA faz relatórios que são divulgados ao público e enviados aos gestores da universidade para que então sejam propostas soluções e melhorias aos problemas identificados.

José Magno é coordenador da CPA. (Foto:Milton Santos)

Magno explica que a UFU em si não recebe uma nota final, pois a intenção é fazer uma avaliação precisa dos diversos setores dela. “A ideia é identificar pontos fracos, então se uma unidade acadêmica tem laboratórios bons isso não quer dizer que a UFU inteira está boa. Trabalhar com o macro pode encobrir fragilidades, a fragmentação é mais importante.”, explica o coordenador.

A última avaliação da universidade foi feita em 2014 e entre as deficiências identificadas algumas já foram resolvidas, como a carência de laboratórios nos campi de Monte Carmelo e Patos de Minas, que na época estavam em formação, destaca Magno. Neste mesmo ano, o Governo Federal lançou uma nota técnica que regulamenta e permite uma avaliação fragmentada e trienal.

Assim, para se adequar à determinação da CPA fará uma nova pesquisa em 2018. Para isso, a CPA passa por algumas reestruturações que, segundo o coordenador, envolvem esclarecer o que é a comissão e trabalhar para que os questionários sejam mais atrativos. Magno ainda ressalta que a autoavaliação é importantíssima para a UFU identificar as fragilidades."É uma ferramenta que precisamos usar mais”, observa.

Palavras-chave: CPA Avaliação UFU

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