Nota de pesar

É com profundo pesar que a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) comunica o falecimento da professora Maria Clara Tomaz Machado.

Professora Titular do Instituto de História (Inhis/UFU), integrou a linha História e Cultura do Programa de Pós-Graduação em História da UFU, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura popular, história local e cotidiano. Cursou História pela Universidade de Uberlândia. Mestrado e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo – USP. Ingressou na Universidade de Uberlândia como docente em 1976.

De 1990 a 1992 coordenou o centro de documentação e pesquisa em História (CDHIS). De 2004 a 2008, dirigiu a Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu) que foi reestruturada, associada à Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), publicando à época 140 livros das muitas IES do país e internacionais e mais de 20 títulos de revistas, cadastradas no SEER-IBCT-CNPQ. Foi diretora da Diretoria de Comunicação Social (Dirco), de 2013 a 2017. 

'Eu não tive vida fora da UFU'

Em 2017, Maria Clara participou de projeto pelo Dia do Servidor, por meio do qual cedeu um depoimento ao Comunica UFU sobre sua trajetória na instituição. Ela relata que entrou na UFU pelo Departamento de Artes e Música, antes mesmo da federalização. Em 1976, ela, que também já possuía graduação em História, passou a integrar o quadro docente do departamento recém-criado.

Tendo acompanhado o processo de federalização e o crescimento da universidade por mais de 40 anos, Maria Clara relatou as dificuldades do percurso e a necessidade de dedicação e resiliência. Por essa trajetória, afirmou que a UFU significou para ela uma relação profissional e pessoal muito forte: “Eu não tive vida fora da UFU”.

Essa trajetória é lembrada por aqueles e aquelas que conviveram com ela. O atual reitor, Carlos Henrique de Carvalho, egresso do Curso de História da UFU, está entre essas pessoas. “Maria Clara foi minha professora e, com ela, dei os primeiros passos na pesquisa acadêmica. Tinha posições firmes, por vezes polêmicas, mas sempre sustentadas por um profundo compromisso com o conhecimento e com a universidade pública. Sua atuação intelectual e institucional marcou gerações. Guardo dela a memória de uma mestra exigente, presente e apaixonada pelo que fazia”, recorda Carvalho.

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Serviço

O velório acontece a partir das 13h, no cemitério Parque dos Buritis. 

A comunidade acadêmica lamenta profundamente sua partida e presta solidariedade aos familiares, amigos, colegas e ex-alunos.

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