Publicado em 15/09/2025 às 15:47 - Atualizado em 16/09/2025 às 15:10
Na última sexta-feira (12), a Tenda Cultural da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) se transformou em palco de trocas e encontros durante a Feira de Economia Popular e Solidária – Edição Cerrado Mineiro.
O evento, realizado no Campus Santa Mônica, reuniu artesãs, artesãos, empreendedores populares e o público em geral em uma tarde marcada por oficinas, produtos feitos à mão e apresentações musicais. A proposta central foi aproximar produtores e consumidores em torno do chamado comércio justo, modelo que elimina intermediários e fortalece a autogestão comunitária.
Segundo o assessor especial da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), Diego Leão, a feira representa um momento fundamental de encontro e valorização do trabalho coletivo: “Esse é um espaço em que artesãs e artesãos podem comercializar diretamente aquilo que produzem, sem a presença de intermediários que muitas vezes encarecem os produtos. Quando o público compra aqui, está praticando o que chamamos de comércio justo. É uma forma de valorizar o trabalho manual, a criatividade e também de garantir que o retorno financeiro chegue integralmente a quem produziu”, explicou.
Ele destacou ainda que a feira não se resume à parte econômica, mas também cumpre papel social e cultural dentro da universidade: “É um momento rico porque junta muita coisa: a comercialização, a possibilidade de encontrar comidas diversas, inclusive opções veganas, e ainda a programação cultural, que anima o espaço e cria um ambiente de convivência. Mais do que um mercado, a feira é também um ponto de encontro, de sociabilidade e de diversão. E é nesse convívio que a gente fortalece a economia popular solidária e a cultura local.”
Entre as atividades da tarde, a oficina de chaveiro de bonecas, ministrada pela artesã Jaqueline, foi um dos serviços oferecidos durante o evento. Para a artesã, a atividade representa a união entre aprendizado e oportunidade de geração de renda. “Além de ser uma forma de fazer um presente, é também uma possibilidade de trabalho. Ensinar esse ofício é gratificante, porque a gente ajuda outras pessoas a criarem algo que pode virar fonte de renda”, destacou.
A feira contou com arrecadação de doações destinadas às Cozinhas Solidárias, reforçando a dimensão comunitária do encontro e já no inicio da noite, a banda Forrozin da Croa com muita música e dança animou os participantes da feira.
Promovida pelo Fórum Regional de Economia Popular Solidária do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em parceria com o Centro de Incubação de Empreendimentos Populares e Solidários (Cieps/UFU), a iniciativa teve apoio da Proexc e da Fundação de Apoio Universitário (FAU).
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