Compreender a inserção dos códigos eletrônicos na arte urbana e a relação entre neurociência, arte cinética e informática. Essa é a proposta dos trabalhos que integram a quarta edição da exposição coletiva “EmMeio#”, que reúne no Museu Nacional da República, em Brasília (DF), obras de núcleos de estudo em arte eletrônica das mais diversas áreas, em âmbito nacional e internacional. O evento está aberto ao público até o dia 30 de outubro e a entrada é gratuita. O professor do Curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia e artista multimídia, Douglas de Paula, participa com a primeira interface gráfica de seu projeto artístico "Miscere", que busca investigar de forma prática a confluência de aspectos da arte cinética e divergências entre Neuroestética e arte conceitual, abordando tópicos como comunicabilidade, abertura e entropia na arte interativa. “Ao propor que o cérebro humano faz abstrações que corresponderiam ao belo e possibilitariam uma comunicação visual e direta com o público, a Neuroestética abala a ideia de compreensão do mundo por meio de cadeias de signos oriundas da linguistica e fere as bases de uma arte contemporânea que é eminentemente conceitual, recolocando, assim, desafios na forma de entender a arte contemporânea", diz. A exibição faz parte do 11º Festival Internacional de Arte e Tecnologia, que aconteceu de 2 a 10 de outubro, organizado pelo Programa de Pós-graduação em Arte da Universidade de Brasília (UnB). Douglas de Paula participou do encontro com o trabalho "Neuroestética e Produção de Arte Computacional", além de ter apresentado trabalhos em três edições anteriores do festival. Também contribui para divulgar essa modalidade de arte na cidade de Uberlândia, por meio da organização de exposições individuais e coletivas. SERVIÇO Título da obra: Miscere Autoria: Douglas de Paula  Evento: EmMeio#4 Local: Museu Nacional da República Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2 - Esplanada dos Ministérios - Brasília/DF Entrada gratuita