Marco Cavalcanti A UFU terá, em 2015, mais dois cursos de graduação e ampliará as vagas do curso de Medicina. A expansão visa criar um polo na área das engenharias voltadas para a terra e para as tecnologias na cidade de Monte Carmelo e contribuir com o projeto do Governo Federal de aumentar o número de médicos no país. Os novos cursos são Geologia e Engenharia Florestal. Com início das aulas previsto para o primeiro semestre de 2015, eles integrarão o Campus Monte Carmelo, que já oferece os cursos de Agronomia, Sistema de Informação e Engenharia de Agrimensura e Cartográfica. Segundo a pró-reitora de Graduação, Marisa Lomônaco, a criação de um “campus temático” não é só para a otimização e aproveitamento de espaços e instalações, como laboratórios.  É também visando o impacto positivo que a instituição promoverá na região. “[O Campus] vai tornar a região um lugar de atração de estudos e pesquisas nessa área”, prevê Marisa Lomônaco. Cada curso novo oferecerá 40 vagas semestrais. Além disso, haverá ampliação no número de vagas dos cursos já existentes no campus fora de sede. Agronomia terá um aumento de 10 vagas (de 30 para 40) e os outros dois passarão de 30 para 35 vagas. A partir de 2015 o Campus oferecerá 380 vagas anuais. Para por em prática a expansão do Campus Monte Carmelo a UFU vai receber do Ministério da Educação 69 vagas de docentes e 75 de técnicos administrativos. Elas serão liberadas de forma escalonada. Para docentes serão 10 em 2013, 20 em 2014, 20 em 2015 e 19 em 2016. A liberação das vagas de técnicos administrativos ocorrerá entre 2014 e 2016, sendo 25 por ano. Medicina   A UFU também vai ampliar o número de vagas oferecidas no curso de Medicina. As atuais 80 vagas anuais passarão para 120 em 2016 (60 por semestre). O aumento, no entanto, terá início já em 2015, quando serão ofertadas 50 vagas por semestre no curso mais concorrido da Universidade. Em 2015, novos servidores serão contratados para o curso. Ingressarão na UFU mais 27 docentes 20 técnicos administrativos. O objetivo é “ajudar a compor o quadro de profissionais médicos para o Brasil”, afirma a pró-reitora.