UFU apresenta demandas da assistência estudantil em fórum regional

Márcia Cristina Feres, Coordenadora Nacional do Fonaprace; Gilciano Saraiva Nogueira, reitor da UFVJM; e Paulo Henrique Fidêncio, pró-reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis da UFVJM (Foto: Portal UFVJM)

Com o tema Assistência Estudantil em tempos de incertezas: Desafios e estratégias, o I Encontro Regional Sudeste do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Estudantis (Fonaprace) aconteceu entre os dias 26 e 28 de abril, em Diamantina (MG), e contou com a presença de sete representantes da UFU.

O evento recebe as solicitações das universidades da região e as leva para discussão no Fonaprace Nacional, que acontecerá nos dias 24 a 26 de maio em Brasília. O diretor de Inclusão, Promoção e Assistência Estudantil da UFU, Noriel Viana Pereira, acredita que a participação da universidade no evento se faz importante para dar visibilidade ao tema da assistência aos discentes.

Segundo Pereira, os cerca de R$ 21 milhões anuais que a UFU recebe por meio do Programa Nacional da Assistência Estudantil (Pnaes) não são suficientes para as demandas da assistência estudantil. “As características dos alunos mudaram, principalmente diante da instalação da lei de cotas, então tem uma entrada maior de alunos que têm uma vulnerabilidade econômica, que são o público-alvo da assistência estudantil, mas os recursos não aumentaram na proporção”, diz o diretor.

A assistente social do Campus Patos de Minas, Carolina Poswar, que também participou do evento, acredita que “o encontro possibilitou ter acesso a experiências que são possíveis de serem realizadas dentro da nossa realidade e, em particular, para ampliar o horizonte de possibilidades que a assistência estudantil pode oferecer para nossa comunidade acadêmica”, conta Poswar.

O Fonaprace foi criado em 1987 e congrega pró-reitores, sub-reitores, decanos ou responsáveis pelos assuntos estudantis das instituições de ensino superior (IES) públicas do Brasil. São realizados, por ano, dois encontros regionais e um nacional. No primeiro encontro regional de 2017, foram debatidos temas como: dificuldade do financiamento estudantil diante do panorama atual, corte de gastos, falta de recursos e uma organização dos indicadores da política de assistência estudantil.