Publicado em 29/07/2020 às 23:22 - Atualizado em 22/08/2023 às 22:04
Vidas negras importam
Por Sofia Menezes
Nesses últimos tempos, pudemos observar grandes manifestações nos EUA contra o racismo. Para entender o porquê dessas manifestações, temos que saber por que elas começaram.Tudo teve início há alguns dias, quando passou a circular na internet um vídeo de George Floyd, um homem negro, sendo asfixiado por Derek Chauvin, um policial branco. George havia sido acusado de usar uma nota falsa para pagar suas compras e, ao se recusar a entrar na viatura, o policial o jogou no chão e colocou o joelho sobre a garganta dele. No vídeo podemos ver que George falou que não conseguia respirar, mas Derek o ignorou e continuou asfixiando o homem, que estava totalmente indefeso. Depois de quase nove minutos sendo asfixiado, George não resistiu e faleceu.As manifestações começaram para protestar pela vida de George e de todos os negros que foram espancados ou mortos por policiais apenas por serem negros.Essa luta contra o racismo não é de agora; o racismo é uma consequência histórica, pois antigamente os negros eram vistos como seres inferiores aos brancos. Não se enxergava os negros como seres humanos; eram usados como escravos; e os resquícios dessa desumanização com os negros, podemos ver até hoje, infelizmente, na nossa sociedade.O racismo é algo muito mais complexo do que parece, pois ele já está enraizado na sociedade americana e também aqui no Brasil: por exemplo, quando em novelas os negros são retratados como traficantes, moradores da favela ou empregados domésticos. Entretanto, mesmo que modestamente, isso tem mudado nos últimos anos. Dessa forma, podemos perceber que existe um racismo estrutural inculcado na nossa cabeça, mesmo sem a gente perceber.Em 2015, Dylaan Roof, um jovem branco, entrou na igreja de Charleston e assassinou nove negros. Ele recebeu um colete à prova de balas e foi calmamente preso. George Floyd é acusado de usar uma nota falsa e é asfixiado brutalmente por um policial; será que, se Floyd fosse branco, ele teria morrido?Esta e muitas outras questões têm sido levantadas pelas manifestações antirracistas. Elas buscam mostrar que vidas negras importam e lutam para que situações como a que aconteceu com Floyd sejam interrompidas, já que ainda são frequentes em nosso mundo atual.Todos nós podemos ajudar nessa luta. Tentemos nos inteirar dos assuntos, ler livros, assistir a filmes sobre essa luta, compartilhar e seguir pessoas que falam desse assunto. Ninguém merece ser discriminado por ser quem é.
Sofia Menezes Neves, 14 anos, aluna do 9ºC da Escola de Educação Básica da UFU
"Oi; meu nome é Sofia, me interesso muito pela arte da dança e do cinema. Meu tipo de livro favorito são livros de ficção, porém, descobri recentemente que gosto muito de livros de biografias. Sou apaixonada por cachorros e estou sempre tentando ajudar abrigos de animais. Gosto muito de esportes, principalmente handebol. Nesta quarentena, estou tirando o tempo para ler alguns livros e assistir a filmes."
Diário - Vamos passear com o João Victor?
João Victor gosta muito de jogos, adora assistir jogo de futebol e filme. Gosta de nadar, tomar sorvete e ama viajar pra Caldas Novas com sua família. E sua irmã Maria Vitória, de 10 anos, é uma grande companheira das brincadeiras em casa. E ama a companhia da vovó Creuza e do vovô José.
João Victor Freire, 7 anos, Eseba/UFU
“Eu fiz este desenho hoje (04/06/2020), sobre o passeio que fizemos no fim semana, na cachoeira, lá perto da Capela da Saudade, no sítio dos amigos da minha família. Eu fui lá com a minha mãe, minha tia Cleonice, minha irmã e minhas primas Maria Clara, Gabrielly e Geovanna. Eu fiz este desenho no meu diário, porque eu achei que foi um dia divertido e de muita aventura, que eu quero lembrar pra sempre. Tiramos um monte de fotos. Eu achei muito legal porque tinha muitos obstáculos até a cachoeira, mas, quando chegamos lá, valeu a pena. Só tem uma coisa: a água estava muito gelada. E, quando a gente ia tirar a foto, a água ficava espirrando na gente e a gente ficava gritando. Foi muito engraçado.”
Palavras-chave: Seção Linguagens
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