Comissão do MEC faz avaliação virtual in loco na biblioteca do Campus Santa Mônica

Apresentação do autosserviço de empréstimo de livros. (Fotos: Divulgação/Sistema de Bibliotecas)

No último dia 28 de março, segunda-feira, a Biblioteca Central do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi visitada por uma comissão do Ministério da Educação (MEC) para avaliação do curso de Matemática oferecido pela UFU na modalidade de ensino a distância (EaD). Excepcionalmente, em decorrência da pandemia de covid-19, a visita foi realizada pela primeira vez de forma virtual, in loco. Ou seja, a equipe da universidade recebeu os avaliadores por meio de equipamentos digitais e os conduziu em campo pela biblioteca. Vários profissionais foram mobilizados e os avaliadores foram “levados”, com a intervenção tecnológica, pelos espaços da UFU.

A cada vez que um curso de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) é criado, reconhecido, ou passa por  renovação de reconhecimento, é necessário que o MEC faça uma avaliação da biblioteca do campus correspondente. “Essa visita diz respeito à avaliação do curso e também existe uma nota descritiva sobre a biblioteca. Em geral, a biblioteca é bem avaliada”, conta a bibliotecária responsável pelo atendimento, Patrícia Portela, que participou dos trabalhos.

A visita foi presidida por dois avaliadores do MEC, que verificaram vários aspectos da biblioteca, com destaque para a disponibilidade de acervo relacionado às bibliografias básica e complementar indicadas pelo curso, conforme a Decisão Administrativa Prograd nº 48/2019. Também foram observados: a infraestrutura da unidade, em relação aos espaços físicos; a disponibilidade de periódicos na determinada área do conhecimento; e a real condição do aluno de encontrar os títulos disponíveis. Para isso, foi necessário que os servidores mostrassem cada um dos sistemas oferecidos na biblioteca, o acervo físico e eletrônico e os espaços físicos.

De acordo com a diretora do Sistema de Bibliotecas (Sisbi/UFU), Maira Nani França Moura Goulart, a instituição tem investido cada vez mais na melhoria de suas bibliotecas. Com as novas demandas despertadas pela pandemia, a universidade pretende ampliar o acesso a conteúdo digital, conforme a diretora explica: “Está em tramitação a contratação de uma plataforma de livros eletrônicos, com mais de 12 mil títulos. A pandemia nos motivou a buscar maneiras de reinventar as práticas desenvolvidas pelas bibliotecas.”

Além disso, o acesso a livros digitais, de acordo com  o coordenador de atendimento, Tiago Leite, apoia especialmente os cursos de EaD. “A forma de trabalho desta modalidade é distinta da presencial. O próprio perfil do aluno é diferente e os professores costumam indicar livros para apoiar todo o processo de estudo”, comenta o bibliotecário, que conduziu a visita virtual dos avaliadores do MEC.

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