UFU encerra o primeiro módulo de atividade formativa para docentes

Turma do primeiro módulo do Maeas. (Foto: Ítana Santos)

“Este curso é sensacional. Eu sempre me identifiquei com as metodologias ativas, tinha vontade de aprender um pouco mais e aplicar isso enquanto docente. [...] Se todos os professores conseguissem seguir um pouco [as metodologias ativas de ensino e aprendizagem], tentar aplicar de alguma forma, acho que o conhecimento teria um outro sentido para os alunos da graduação”, afirma a docente Ana Paula Turrioni, do curso de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ela esteve entre os participantes do curso "Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem: saberes e práticas" (Maeas), ofertado aos professores da UFU entre os dias 11 de novembro e 6 de janeiro.

A atividade formativa foi organizada e executada pela Divisão de Formação Docente (Difdo), vinculada à Diretoria de Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (Diren/Prograd/UFU), em parceria com a Faculdade de Odontologia (FO/UFU). A turma era composta por 15 participantes, incluindo docentes da graduação e de cursos técnicos da Escola Técnica de Saúde (Estes/UFU) e pós-graduandos, todos das mais variadas especialidades, como Biologia, Odontologia, Fisioterapia, Línguas, Pedagogia, Enfermagem e Agronomia.

Os encontros aconteceram semanalmente no Campus Santa Mônica e contaram com a condução da seguinte equipe formativa: a profª. Drª. Liliane Tannús, da FO/UFU;  a especialista em Maeas, psicóloga e docente da Estes, profª. Drª. Marisa Elias; e a profª. Drª. Joana Darc Astolphi, que também é assistente social e coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina (Famed/UFU).

Da esquerda para direita: profª. Joana Darc Astolphi, profª. Liliane Tannús e profª Marisa Elias - ao canto, de camisa branca. (Foto: Arquivo pessoal/Liliane Tannús

O curso teve como objetivo fazer com que os participantes passassem a conhecer, vivenciar e se apropriar da linha de pensamento, ações andragógicas e do modelo de avaliação, sob a perspectiva dos processos educacionais construtivistas-interacionistas, com ênfase nas metodologias ativas de ensino-aprendizagem, nos campos da educação e do trabalho em saúde. Com carga horária total de 60 horas, contou com momentos presenciais e assíncronos, além de atividades individuais e coletivas.

A formação é ofertada na UFU desde 2020, mas, por conta da aplicação de atividades on-line durante o período de distanciamento social ocasionado pela pandemia da covid-19, esta edição foi a primeira no formato presencial. Liliane Tannús relata como foi a experiência de aplicar o curso: “Eu estava sentindo saudade do presencial porque essa experiência é mais completa e ela acaba podendo abarcar a hibridez. Você associa tudo que tem de bom do presencial com tudo que tem de bom das mídias digitais. Então, nós trabalhamos de forma híbrida.”

Próximas turmas

Esta turma concluiu o primeiro módulo do curso e realizará o segundo entre os meses de fevereiro e março. Docentes e pós-graduandos que se interessaram pela atividade formativa e desejam realizá-la devem ficar atentos às inscrições para a próxima turma, cuja previsão é para os meses de setembro e outubro. Os contatos da Divisão de Formação Docente são: difdo@prograd.ufu.br e (34) 3239-4632.

Grupo do curso criando painel de apresentação sobre o tema abordado na semana. (Foto: Arquivo pessoal/Liliane Tannús)

“Eu acredito que o interesse em fazer este curso é de todo professor que tem quer receber um retorno do estudante, que se interessa em saber se o aluno está aprendendo, se o conhecimento está realmente chegando a ele, se está sendo bem formado como profissional. Todos que têm essa preocupação da prática docente, desse feedback, devem se interessar por este curso", afirma a professora Flavia Nery, do curso de Agronomia, que indica a atividade formativa aos colegas ou futuros docentes da universidade.

Outra participante que também aprova o curso "Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem: saberes e práticas" e enaltece a importância do conteúdo aprendido é a doutoranda em Odontologia Naessa Zure. “A ciência vem mostrando que a gente aprende muito mais quando produz, faz e cria algo. Hoje em dia, a gente tem uma postura pró-ativa, modificadora da realidade e não reprodutora. Então, é necessário reconstruir toda essa mentalidade do porque fazer isso [ensinar de acordo com algum método], que é o ponto mais forte do curso pra mim”, completa ela.

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