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#ESPECIALUFU45

Central de Línguas oferece cursos desde 1976

Celin é mais antiga que a federalização da universidade

Publicado em 30/06/2023 às 12:25 - Atualizado em 22/08/2023 às 17:04

Central de Línguas está localizada no 2º andar do Bloco 1G do Campus Santa Mônica. (Foto: Alexandre Costa)

 

Atuando nos eixos de ensino, pesquisa e extensão, a Central de Línguas (Celin), do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia (Ileel/UFU), existe desde 1976, dois anos antes da federalização da universidade, que aconteceu em maio de 1978. A central já esteve em outros pontos da cidade antes de chegar ao segundo andar do Bloco 1G, no Campus Santa Mônica: na Rua Duque de Caxias, no Centro, e também na Faculdade de Odontologia - então situada na Avenida Engenheiro Diniz, no Bairro Martins.

Por meio da iniciativa de docentes de Língua Estrangeira do então Departamento de Letras (Delet) que, na época, funcionava administrativamente em parceria com a Pró-Reitoria Estudantil e de Extensão, existente naquele período. Mas, observando as particularidades acadêmicas do projeto, em agosto de 1985 foi submetida à coordenação do Delet, e foi nesse período que a sigla “Celin” passou a ser conhecida e segue até os dias atuais.

A iniciativa do "Programa de Extensão Central de Línguas" partiu de professores que buscavam ofertar cursos regulares de língua estrangeira. Dessa forma, seria possível beneficiar pessoas das comunidades interna e externa que desejavam aprender um novo idioma, além de ser o espaço de docência dos alunos em formação da unidade acadêmica. Lá, eles também poderiam praticar ações de pesquisa e elaboração de materiais didáticos.

Rosangela Resende de Melo é a atual coordenadora geral da Celin e reforça que o projeto é um excelente campo de estágio para os graduandos. Além de desempenhar um papel importante na comunidade, ao oferecer cursos de idioma a preços acessíveis, principalmente para pessoas com mais de 60 anos de idade.

 

Rosângela Melo destaca o fato de a Celin ser um espaço para estágio dos graduandos. (Foto: Milton Santos)

 

Melo explica como funcionam os níveis de proficiência, visto que a oferta dos cursos segue os padrões internacionais de classificação, de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR). Isso possibilita aos alunos da Celin se inscreverem em qualquer outra escola de línguas do Brasil ou do exterior, dando sequência aos seus estudos. Atualmente, conforme demanda, as turmas são dispostas nos níveis A1, A2, B1 e B2. No entanto, esses níveis possuem subníveis que são notados ao fazer o teste de nivelamento. 

Desde março de 2020, a Celin adotou aulas on-line. A coordenadora afirma que essa mudança nos últimos anos facilita a participação mais ativa da comunidade externa. Além de facilitar o acesso, possibilita conciliar os estudos com a rotina e, dessa forma, a evasão de alunos tende a diminuir.

 

Coordenações pedagógicas

Cada uma das coordenações tem o seu método de acompanhamento e atuação na oferta de aulas de Alemão, Espanhol, Francês e Inglês. A Língua Alemã está sob coordenação do professor Stéfano Paschoal e a metodologia utilizada visa ao desenvolvimento da fluência, habilidades de compreensão, produção oral e escrita. Atualmente, tem oferecido os níveis A1, A2, B1 e B2, a depender da demanda.

Daniel Mazzaro, coordenador da Língua Espanhola, comenta que o curso abre vagas para as turmas de A1, A2 e B1a. Questionado sobre as principais mudanças que percebeu nos últimos anos da Celin, Mazzaro ressalta ter percebido mudanças no sentido de  repensar o formato e o papel do livro didático. “A compra dos livros cada vez é mais escassa, devido ao preço. São livros importados da Espanha e que não levam em conta o público universitário brasileiro. Nesse sentido, estamos com um projeto em andamento de elaboração de um material próprio para as aulas e o público da Celin, sejam elas presenciais ou remotas [aí está outra mudança percebida nos últimos anos: a busca por aulas em grupo on-line]. O foco desse material é o uso de textos autênticos, sejam eles orais ou escritos, contextualizados pela realidade do público da Celin: jovens e adultos universitários de diferentes áreas”, afirma Mazzaro.

Já o curso de Francês oferece regularmente os níveis A1, A2, B1 e B2. O professor Giovanni Ferreira Pitillo, coordenador pedagógico, frisa que os alunos são em sua maioria estudantes das engenharias, visto que a UFU possui acordos interinstitucionais com universidades que têm o Francês como língua oficial. Para terem acesso à mobilidade, é preciso que sejam aprovados em um teste de proficiência linguística nos níveis B1 e/ou B2. Pitillo destaca, no entanto, que “a Celin representa um lugar de ensino e aprendizagem também para a comunidade externa e, além disso, se configura como um espaço de pesquisa e formação dos discentes dos cursos de Letras”.

Conforme explica Ernesto Sérgio Bertoldo, coordenador da Língua Inglesa, é preciso três anos e meio a quatro anos para concluir a proficiência no Inglês. "O que tem favorecido a aprendizagem na Celin é a oferta de aula aos sábados e no período da noite, atendendo os alunos com suas particularidades de rotina", complementa.

Sérgio Marra de Aguiar é professor na Celin desde 1993 e reforça a importância da participação de diferentes segmentos da sociedade, principalmente com a oferta de bolsas de estudos para alunos que se encontram em vulnerabilidade social e que têm suas mensalidades custeadas pela própria Central de Línguas.

Localizada no Bloco 1G, região central do Campus Santa Mônica, anexo ao Ileel, a Celin é um dos projetos de extensão mais antigos da UFU, conseguindo atuar nos eixos de ensino, de pesquisa e de extensão. A central tem papel importante na formação de professores e alunos. A formação em línguas estrangeiras é o diferencial que garante a participação em programas de pós-graduação, mercado de trabalho, bolsas de estudo, lazer e turismo. Para mais informações sobre matrículas, acesse: www.portal.ileel.ufu.br/celin.

 

 

Política de uso: A reprodução de textos, fotografias e outros conteúdos publicados pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) é livre; porém, solicitamos que seja(m) citado(s) o(s) autor(es) e o Portal Comunica UFU.

 

A série "ESPECIALUFU45" reúne textos escritos por membros da equipe da Diretoria de Comunicação Social (Dirco), mas também está aberta à contribuição de outros integrantes da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). As sugestões de temas a serem abordados, bem como o envio de materiais para avaliação e, em caso de aprovação, posterior publicação, podem ser realizados por meio do formulário eletrônico disponível em: www.comunica.ufu.br/divulgacao.

 

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