Como a física pode ser retratada numa peça de teatro?

Arte: Ludimila de Castro

Arte e ciência, teatro e energia: embora possa parecer que esses temas não têm nada em comum, na verdade, eles estão mais interligados do que se pode imaginar. Isso porque tanto a arte quanto a invenção científica são, à sua maneira, produtos da criatividade, da ousadia de imaginar coisas que ainda não existem, mas que têm a possibilidade de vir a se materializar com o trabalho das próprias mãos – ou, em alguns casos, do próprio corpo.

Para além da natureza de ambos, arte e ciência também estão conectados de maneira mais intrínseca. A música, por exemplo, é um exemplo de expressão artística que nasceu da matemática, e que, sem ela, não existiria. A física, por sua vez, foi uma das ciências que possibilitou que movimentos artísticos utilizassem de, por exemplo, lâmpadas fluorescentes em suas criações.

Nessa área, Nikola Tesla foi uma das figuras mais expressivas durante o século XX. Engenheiro e inventor, Tesla foi o criador das lâmpadas fluorescentes, além de ter contribuído para a sociedade com diversas invenções, como a conhecida “bobina de Tesla”. Por conta de seus trabalhos, que hoje transpassam o campo científico, Tesla é bastante referenciado também na arte. A peça “O universo está vivo como um animal”, produzida e performada por Diego Marchiori e Fernando de Proença, por exemplo, foi produzida somente com falas do engenheiro.

No episódio #84 do podcast "Ciência ao Pé do Ouvido", é explorada mais a fundo a relação arte e ciência, e como Nikola Tesla se encaixa nisso. Nele, conversamos com Marchiori e Proença para trazer um pouco mais sobre esse assunto, e também sobre a peça por eles produzida. Ouça agora nas principais plataformas de podcast.

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