Publicado em 12/06/2023 às 13:08 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:38
Alunos vencedores do Prêmio Expocom Sudeste 2023, que aconteceu em Niterói nos dias 1, 2 e 3 de junho. (Foto: Arquivo Pessoal)
“Seu trabalho foi aprovado para apresentação no Expocom Sudeste 2023”.
Essa foi a mensagem que surgiu em uma notificação no meu celular no dia 3 de maio deste ano. A Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom) é um evento anual que premia os melhores trabalhos experimentais no campo da comunicação dentro do espaço acadêmico das Instituições de Ensino Superior (IES). Como os organizadores dizem ao anunciarem os vencedores regionais, o evento é uma espécie de “Oscar” para os alunos da graduação em comunicação.
Em sua 30ª edição, a premiação ocorreu entre os dias 1 e 3 de junho deste ano, na cidade de Niterói (RJ), onde reuniu instituições públicas e privadas de todo o Sudeste. Após 17 longas horas de viagem, um ônibus com 38 alunos do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desembarcava em frente ao mar que banha o Campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF) — eu era um deles.
Vista do mar que liga o Rio de Janeiro a Niterói e compõe a paisagem do Campus Gragoatá da UFF. (Foto: Gabriel Reis)
Chegamos às 5h da manhã. Às 15h30, eu apresentaria meu primeiro trabalho e, às 16h, apresentaria o segundo, ou seja, além de ter a chance de concorrer à premiação que eu esperava há quase um ano, também poderia banhar nas águas cariocas que compõem metade da minha ascendência.
Mas, afinal, do que são feitos os melhores trabalhos de comunicação do Sudeste?
Hoje eu sei que eles são uma mistura de criatividade e coragem de arriscar, mas naquela manhã a dúvida ainda martelava em minha mente. Na fila do credenciamento, pessoas de diversas partes do Brasil desembarcavam carregando sonhos, experiências de pelo menos dois semestres em algum curso de comunicação e já compondo os destaques regionais.
Ao meu lado estavam pessoas com que, desde 2020, compartilhamos as salas de aula do bloco 5S da UFU. Alguns são veteranos, outros calouros e os mais próximos, os chamo de amigos. Dormimos e acordamos juntos durante dois dias inteiros, dividimos inseguranças, subtraímos o nervosismo, somamos talentos e multiplicamos alegrias.
A cada apresentação, estávamos mais próximos do “Oscar” em comunicação e, por fim, nos reunimos na estrutura de número 9, localizada na Rua Miguel de Frias, no Bairro Icaraí, onde fica o anfiteatro da Federal Fluminense. O local, que tem livros e plantas espalhados em seus muros, é repleto de obras de arte em seu interior e tornava em sussurros os gritos de euforia que tremiam o chão a cada anunciação do prêmio.
Para os jovens que viajaram quase 20 horas de Uberlândia ao Rio de Janeiro, trouxemos quatro prêmios para compor a história do curso de Jornalismo da UFU:
Lyric Video: Gabriel Reis e Giovanna Abelha;
Vinheta: Júlia Vidotti, Felipe Braga, Estela Araújo, Vinicius Montes e Beatriz Souza;
Revista Nós: Sarah Aguiar, Júlia Alvarenga, Júlia Barduco, Olívia Diniz e Isabella Vasconcelos;
Coletivando-se: Victoria Monteiro, Suianne Souza, Ana Thommen, Camilla Pimentel e Ingrid Gomes.
O que será escrito nos próximos capítulos da vida dos 17 graduandos em Jornalismo que seguem para a etapa nacional do Expocom 2023 será concretizado no mês de setembro, em Belo Horizonte, quando os melhores trabalhos do Brasil se encontrarão na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
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Palavras-chave: jornalismoufu expocom2023 INTERCOM Premiação
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