UFU e UFTM desenvolvem pesquisa com mulheres que praticam beach tennis

Sabia que, para além de uma modalidade esportiva que vem conquistando a cada dia mais praticantes, o beach tennis pode servir também como objeto de estudo de pesquisa? Isso mesmo! O Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de Uberlândia e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (PPGFISIO-UFU/UFTM) está desenvolvendo a pesquisa: "Prevalência de Incontinência Urinária em Mulheres que praticam Beach Tennis". A equipe do projeto é formada por cinco pesquisadoras: Rejane Amélia Reis Gonçalves, Bárbara Caixeta de Carvalho Leão, Rafaela de Melo Silva, Ana Paula Magalhães Resende Bernardes e Vanessa Santos Pereira Baldon.

O estudo tem como objetivo investigar se mulheres brasileiras adeptas deste esporte sofrem com incontinência urinária (IU), popularmente conhecida como perda de urina. Parte-se do pressuposto que atividades físicas de alto impacto são consideradas fatores de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária; isso porque, durante a prática esportiva, ocorre o aumento da pressão na região abdominal, podendo gerar sobrecarga nos órgãos pélvicos e ocasionar possíveis danos aos músculos dessa região, responsáveis por garantir a continência urinária.

Considerada uma doença, a incontinência urinária atinge mulheres de todas as idades. A chamada incontinência de esforço atinge, principalmente, as que praticam exercícios; uma situação que leva inúmeras delas a abandonarem a prática de atividades físicas para evitar perder urina durante o exercício.

A pesquisa está em busca de jogadoras maiores de 18 anos e que praticam beach tennis por, pelo menos, três meses. 

Criada em meados de 1987 na Itália, esta modalidade consiste numa mistura entre o tênis tradicional, o vôlei de praia e o badminton. Com o passar dos anos, o esporte foi crescendo e se profissionalizando. No ano de 2008, o beach tennis chegou ao Brasil e, desde então, vem se popularizando, inclusive em cidades não praianas, como é o caso de Uberlândia.

Para se voluntariar a participar da pesquisa, é necessário responder ao seguinte formulário.

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