Docente da UFU é premiado em congresso por trabalho sobre ensino de parasitologia veterinária

O professor Ronaldo Alves Pereira Junior, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia (Icbim/UFU), recebeu o prêmio de melhor trabalho na área de Ensino em Parasitologia Veterinária durante o XXII Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária. O evento, considerado o maior da área na América Latina, foi realizado de 10 a 13 de novembro, em Pirenópolis (GO). 

O estudo premiado descreve a implementação de uma metodologia de ensino baseada na gamificação, utilizando dinâmicas lúdicas como "torta na cara" e quebra-cabeças para revisar conteúdos em aulas de parasitologia veterinária na UFU. “Esse trabalho reforça o fato de que o uso de metodologias ativas, especialmente na forma de gamificação, pode auxiliar o processo de ensino-aprendizagem, de modo a fazer com que o aluno, de uma maneira leve e divertida, possa aprender melhor e de forma mais duradoura os conteúdos propostos”, explica o professor.

A dinâmica dividiu os alunos em grupos para realizar três atividades: um quebra-cabeça que exigia a identificação de parasitas, uma competição de perguntas no estilo “passa ou repassa” e um duelo com “torta na cara”. Além de tornar o processo de aprendizagem mais divertido, a gincana melhorou os índices de aprovação. De acordo com os resultados apresentados no trabalho, em 2023, 86,67% dos alunos alcançaram a média necessária utilizando a dinâmica como aprendizado, superando os índices dos anos anteriores, que variaram entre 68% e 77%.

A UFU também esteve representada no evento por outros três trabalhos apresentados em formato de pôster pelos alunos de iniciação científica Juvenal Caetano de Barcelos Junior e Vitória Lúcia Rodrigues Magalhães, do curso de Medicina Veterinária.

Para Pereira Junior, a premiação é um reconhecimento importante não apenas do trabalho individual, mas também da qualidade do ensino promovido na UFU. "Ser o escolhido como o melhor trabalho na área de ensino é uma honra e uma felicidade em saber que o trabalho, enquanto docente, traz bons resultados e é reconhecido pela comunidade acadêmica. Além disso, reforça a necessidade de mudanças na forma de ensinar, pois o que se fazia há 20, 30 ou 50 anos não surte mais muitos efeitos sobre os alunos que anseiam por novidades e metodologias mais ativas de aprendizado", finaliza o professor.

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