Pesquisa busca voluntários da FAUeD para avaliar edifícios da UFU

Os impactos nas edificações universitárias em uso e a capacidade de adaptação desses espaços integram o tema central de uma pesquisa voltada a alunos e trabalhadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal de Uberlândia (FAUeD/UFU). O objetivo é entender como os blocos 1I e 5O, utilizados cotidianamente pela FAUeD, cumprem seu papel no atendimento às necessidades da comunidade interna. A pesquisa busca voluntários para responderem um questionário anônimo, com perguntas sobre a vivência no Campus Santa Mônica, ano de ingresso, turno e atividades exercidas.

A pesquisadora responsável pelo estudo, Glaucia Trindade, é técnica-administrativa, mestranda e integrante do grupo [MORA] Pesquisa em Habitação, que estuda o espaço físico e virtual em diversas discussões sobre o habitar no Núcleo de Pesquisa em Projeto de Arquitetura (NUPPA/FAUeD/UFU). O projeto, orientado pela professora Simone Barbosa Villa, tem como título "Adaptabilidade em edifícios universitários: diagnósticos e estratégias a partir da avaliação pós-ocupação" e surgiu pla inquietação em enteder, a partir do ponto de vista técnico da arquitetura, qual seria a melhor maneira de melhorar os edifícios e como isso impactaria na experiência dos estudantes. 

O método de pesquisa escolhido pela mestranda é o design science research, que cria artefatos para a pesquisa. Nesse caso, o instrumento criado é a avaliação de pós ocupação, que consiste em um questionário com a finalidade de compreender a opinião do público acerca da estrutura da universidade, a partir de níveis de satisfação e incômodos causados pelo ambiente. Glaucia explica que “o questionário é o instrumento principal da avaliação pós-ocupação no sentido de identificar quais são os impactos, que provocam as necessidades de adaptação no espaço institucional. Então, é o ponto principal para enxergar como o os usuários veem no espaço físico que eles estão utilizando".

A expectativa, segundo Trindade, é compreender quais são os principais incômodos dos discentes e docentes que utilizam esses prédios, além do nível de satisfação. “Dentro da universidade, as atividades principais são ensino, pesquisa e extensão, que acontece principalmente em ambiente de sala de aula, laboratórios. Quisemos abarcar toda essa gama de espaços que são necessários para o uso da unidade acadêmica. A intenção é ver se esses espaços estão realmente atendendo a essas necessidades, porque a diversidade de uso é muito grande”, explica a técnica.

Esse estudo tem o foco na análise de dois prédios utilizados pela FAUeD, o 5O e o 1I, situação que permite dialogar com um público já habituado ao "método do Pós-Ocupação", sendo possível evidenciar usos específicos desse público. “As salas utilizadas pela FAUeD já tem a necessidade das salas de prancheta, então são salas maiores. É ver se os espaços universitários estão atendendo as necessidades específicas e, se não, se eles têm possibilidade de adequação para atender da melhor forma possível”, sintetiza Trindade.

Para contribuir com a pesquisa, acesse o questionário. 

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