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Campus Umuarama

V Semana Nacional do Cerrado é marcada por oficinas de preparações com plantas do bioma

Evento acontece em todo o Brasil e é organizado em Uberlândia pela Rede FitoCerrado/UFU. O tema desta edição foi ‘Povos, Saberes e Natureza do Cerrado: resistência à crise climática’

Publicado em 18/09/2025 às 16:29 - Atualizado em 22/09/2025 às 17:52

As plantas medicinais devem ser manuseadas com cuidado para que não percam suas propriedades. (Foto: Milton Santos)

 

Na última sexta-feira, dia 12 de setembro, o Bloco 4B do Campus Umuarama da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) teve um espaço destinado a duas oficinas de preparações com plantas do Cerrado: guiadas por Cida e Cristiano Barbosa na parte da manhã, e pelo raizeiro Mariozan de Freitas na parte da tarde. O encontro fez parte da programação da V Semana Nacional do Cerrado (Senacer) e teve como objetivo ensinar para estudantes da universidade e a população local a preparação de xaropes, vinhos e outras utilidades de plantas medicinais do Cerrado.

Em sua oficina, Mariozan de Freitas usou plantas abundantes na região de Uberlândia e que comumente são encontradas no bioma do Cerrado. Alguns exemplos delas são: algodãozinho do mato, que tem propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e antibacterianas; salsa parrilha, com propriedades diuréticas, anti-inflamatórias e antirreumáticas; e a cumarina, que é utilizada amplamente como anticoagulante oral e é importante na química medicinal.

Promovido pelo Programa Institucional de Extensão Rede FitoCerrado/UFU, o evento teve a presença de alguns estudantes da área da saúde, como Cecília Pereira, que cursa o mestrado em Bioquímica, e Tarcísio Mendonça, mestrando em Ciências da Saúde. Para eles, que trabalham em um laboratório de plantas medicinais, a iniciativa  proporcionou um ambiente de muito aprendizado, já que Mariozan tem um amplo conhecimento sobre o assunto.

De acordo com os discentes, os conhecimentos obtidos durante a oficina serão aplicados em suas pesquisas. As plantas identificadas por Mariozan são levadas para especialistas, que confirmam as utilidades delas para que, então, sejam objetos de estudo, conforme relata Mendonça: “A gente usa os conhecimentos que o Mariozan traz para aplicar em laboratório depois. Nós identificamos as plantas, levamos para o especialista, que faz a identificação correta, e, a partir disso, nós iniciamos as pesquisas.”

As atividades foram propostas pelo Instituto de Biotecnologia (Ibtec), em parceria com a UFU e o Instituto Federal de Goiás (IFG), e tiveram como coordenadora responsável do projeto a professora Ana Carolina Siquieroli.

 

Grupo de cinco pessoas (três homens e duas mulheres); todos estão em pé e sorriem
Conhecimentos disseminados pelo evento serão utilizados em diversas pesquisas em diferentes áreas dentro da UFU. (Foto: Milton Santos)

 

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Confira, abaixo, mais registros da oficina ministrada pelo raizeiro Mariozan de Freitas:

Palavras-chave: IBTEC Rede FitoCerrado Oficinas plantas do cerrado

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